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Título: Educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito: linguagens no projeto político pedagógico e no currículo do povo Kapinawá
Autor: Silva, Joelma Carla da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/0952760320110929
Orientador: Domingos, Suzana Ferreira Paulino
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/2393224245460974
Palavras-chave: Educação indígena;Kapinawá (Povo indígena);Linguagem e línguas;Base Nacional Comum Curricular
Data do documento: 12-Jun-2023
Citação: SILVA, Joelma Carla da. Educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito: linguagens no projeto político pedagógico e no currículo do povo Kapinawá. 2023. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo geral analisar o Projeto Político Pedagógico e o Currículo Kapinawá do ensino fundamental com foco no trabalho com as linguagens. Para tanto, os objetivos específicos definidos foram: analisar a organização da educação no território Kapinawá, considerando seus saberes tradicionais, culturais e suas linguagens; identificar as diferentes linguagens presentes no Currículo do povo Kapinawá; e refletir sobre as relações dialógicas do Currículo Kapinawá com os documentos oficiais. Foi realizada uma pesquisa documental e qualitativa. Baseamo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos de Bakhtin (1979), Marcuschi (2000), Freire (2015), Walsh (2012) e Bardin (2011) que compreendem a linguagem como um processo interacional, sócio-historicamente situado nas relações sociais e na prática da oralidade e escrita. Foi possível observar que o Projeto Político Pedagógico- PPP (2015) e o Currículo Intercultural Indígena Kapinawá (2018) atendem aos documentos oficiais como o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil- RCNEI (1998) e a Base Nacional Comum Curricular- BNCC (2018). Os Kapinawá deram importantes passos no que tange à Decolonialidade (WALSH, 2012), pois, conseguiram implantar no território uma educação específica, diferenciada, intercultural e bilíngue, em confluência com os documentos oficiais BNCC (2018) e PCN-PE (2020), e tornando permanente seu poder de decisão, de escolha e de preservação histórica do seu povo e de todas as tradições socioculturais que dão vida e voz à essência indígena Kapinawá.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5673
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