Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4192
Título: Feliz ano novo: a violência na ficção de Rubem Fonseca.
Autor: Nóbrega, Josineide Maria da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1487615350171397
Orientador: Pereira, João Batista
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/5017161166804446
Palavras-chave: Literatura brasileira;Violência na literatura;Conto;Fonseca, Rubem, 1925-
Data do documento: 20-Out-2020
Citação: Nóbrega, Josineide Maria da. Feliz ano novo: a violência na ficção de Rubem Fonseca. 2020. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: In order to analyze the representation of violence in Rubem Fonseca's short story Feliz ano novo, this article adopts theoretical assumptions by Bernadette Bricout, Vladimir Propp, Claude Lévi-Strauss and Edgar Allan Poe, which allude to the origins of the genre, based on orality and myth, in addition to their formal and structural homogeneity. The reflection on his presence in Brazil was highlighted through the readings of Alfredo Bosi, Antônio Candido, Regina Dalcastangnè, Antonio Carlos Hohlfeldt and Karl Erik Schøllhammer, who supported the interpretation of brutality expressed in marginal voices. In this sense, the space was assimilated as a narrative element that highlighted social inequality, adding to the violent nature of the characters, whose views on the world, recovered by language, culminate in the cruelty expressed at the end of the story. Together, the space, the characters and their actions respond to the precepts of meaning, intensity and tension, cited by Julio Cortázar, bringing reflections on how violence circumscribes those who live on the margins of society.
Resumo: Com o objetivo de analisar a representação da violência no conto Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, este artigo adota pressupostos teóricos de Bernadette Bricout, Vladimir Propp, Claude Lévi-Strauss e Edgar Allan Poe, os quais aludem às origens do gênero, baseada na oralidade e no mito, além de sua homogeneidade formal e estrutural. A reflexão sobre sua presença na literatura brasileira foi ressaltada por meio das leituras de Alfredo Bosi, Antônio Candido, Regina Dalcastangné, Antonio Carlos Hohlfeldt e Karl Erik Schøllhammer, que abalizaram a interpretação da brutalidade expressa em vozes marginais. Neste sentido, o espaço foi assimilado como elemento narrativo que ressaltou a desigualdade social, adensando a natureza violenta dos personagens, cujos pontos de vista sobre o mundo, recuperados pela linguagem, culminam na crueldade plasmada no final do conto. Juntos, o espaço, os personagens e suas ações respondem aos preceitos de significação, intensidade e tensão, citados por Julio Cortázar, trazendo reflexões sobre como a violência circunscreve aqueles que vivem à margem da sociedade.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4192
Aparece nas coleções:TCC - Licenciatura em Letras (Sede)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tcc_art_josineidemariadanobrega.pdf560,53 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.