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https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5797
Título: | Coronelismo e violência em “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, de Jayme Griz |
Autor: | Freitas, Bruno Ramos de |
Endereco Lattes do autor: | http://lattes.cnpq.br/4639555078175746 |
Orientador: | Pereira, João Batista |
Endereco Lattes do orientador : | http://lattes.cnpq.br/5017161166804446 |
Palavras-chave: | Crítica literária;Conto;Coronelismo;Violência;Escravidão na literatura;Griz, Jayme, 1900-1981 |
Data do documento: | 4-Mar-2024 |
Citação: | FREITAS, Bruno Ramos de. Coronelismo e violência em “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, de Jayme Griz. 2024. 17 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Este trabajo tiene como objetivo analizar el cuento El caballo fantasma de la carretera Engenho Barbalho (1956) de Jayme Griz, apoyado en supuestos teóricos defendidos por Durval Muniz de Albuquerque (2013), Rejane Carvalho (1987) y André Luiz Galvão (2018). A partir de la lectura de los autores antes mencionados, buscamos identificar el fenómeno del coronelismo en el Nordeste y la violencia que subyace como categorías analíticas, marcas sociales presentes en la Zona da Mata Sul de Pernambuco, en el siglo XIX. En este sentido, los registros de violencia en la trama fueron percibidos inicialmente a través de la mención a la esclavitud, contextualizada en la visita del Emperador D. Pedro II a Brasil, así como en el sentimiento de consternación expresado por Zé Cambinda en sus visitas al el maracatu de Pai Inácio. En un ámbito más restringido, el universo de la casa grande demostró violencia en los diálogos y comportamientos de la mucama Teresa, así como en la dependencia de los ejercitantes del hacendado. Finalmente, la violencia se combina con el coronelismo en las acciones extremas del señor Barbosa, quien restringe la libertad y el modo de vida de su hija, cuyo acto final la lleva a la muerte. Al considerar los vínculos entre literatura y sociedad, concluimos que el coronelismo presente en el cuento de Griziano refleja una época que no es el pasado, dadas las nuevas formas de dominación y violencia que ejercen hoy los terratenientes. |
Resumo: | Este trabalho tem o objetivo de analisar o conto “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, presente na obra O lobishomem da porteira velha (1956) de Jayme Griz, apoiado por pressupostos teóricos defendidos por Durval Muniz de Albuquerque (2013), Rejane Carvalho (1987) e André Luiz Galvão (2018). A partir da leitura dos autores supracitados, buscamos identificar o fenômeno do coronelismo no Nordeste e a violência que lhe é subjacente como categorias analíticas, marcas sociais presentes na Zona da Mata Sul de Pernambuco, no século XIX. Neste sentido, os registros de violência no enredo foram percebidos inicialmente a partir da menção à escravidão, contextualizada na visita do Imperador D. Pedro II ao Brasil, bem como no sentimento de desalento expresso por Zé Cambinda em suas visitas ao maracatu de Pai Inácio. Em um âmbito mais restrito, o universo da casa-grande demonstrou a violência nos diálogos e no comportamento da mucama Teresa, bem como na dependência dos retirantes ao senhor de engenho. Por fim, a violência se irmana ao coronelismo nas ações extremadas do Sr. Barbosa, que cerceia a liberdade e as formas de vida da filha, cujo ato final a leva à morte. Ao considerar os vínculos entre literatura e sociedade, concluímos que o coronelismo presente no conto griziano espelha um tempo que não ficou no passado, haja vista as novas formas de domínio e de violência exercidas por latifundiários na atualidade. |
URI: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5797 |
Aparece nas coleções: | TCC - Licenciatura em Letras (Sede) |
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