Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4994
Título: "Língua brasileira”: um passeio pelo inconsciente do português brasileiro através da canção de Tom Zé.
Autor: Ribeiro, Rodrigo Matos
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/9701457002551750
Orientador: Teixeira, Renata Pimentel
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1789141041884024
Palavras-chave: Literatura comparada;Antropofagia (Movimento literário);Tropicalismo (Música);Zé, Tom, 1936-
Data do documento: 10-Out-2022
Citação: RIBEIRO, Rodrigo Matos. "Língua brasileira”: um passeio pelo inconsciente do português brasileiro através da canção de Tom Zé. 2022. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Este artículo propone el análisis de la letra/poema “Língua Brasileira” de Tom Zé, mediante de los preceptos de la Literatura Comparada, confrontando el texto del compositor con los textos que, a lo largo de la investigación, fueron identificados, como base comparativa, para el proceso de construcción de la letra/poema aquí analizado. Entre ellos podemos destacar los poemas “Língua Portuguesa” de Olavo Bilac (1976) y Nau Catrineta (poema anónimo) extraído de la cancionero de Almeida Garret (2000). Buscamos demostrar cómo el proceso creativo del artista se interconecta con los aportes del “Manifiesto Antropofágico” de Oswald de Andrade (1928). Dentro de esta perspectiva, encontramos uma contribución al concepto traído por Tânia Franco Carvalhal (2006) en su libro “Literatura Comparada” que trata sobre la “voracidad antropofágica” y ve en la inversión de dirección entre la periferia y el viejo centro (Europa), donde la cultura representativa periférica y dependiente puede pasar de ser devorado a devorador, utilizando la transculturación para acentuar el proceso de transformación cultural, caracterizado por la influencia de elementos de otra cultura, y por tanto conlleva la pérdida o alteración de elementos existentes. Tom Zé, armado con la antropofagia de Oswald, ataca la cultura del colonizador, mutilándola, exprimiendo su jugo y extrayendo sólo lo que le sirve. Así fue en el tropicalismo, y así siguió durante toda su carrera.
Resumo: Este artigo propõe a análise da letra/poema “Língua Brasileira” de Tom Zé, através dos preceitos da Literatura Comparada, confrontando o texto do compositor, com os textos que, ao longo da pesquisa, foram sendo identificados, enquanto base comparativa, para o processo de construção da letra/poema aqui analisada. Dentre eles podemos destacar o poema “Língua Portuguesa” de Olavo Bilac (1976) e Nau Catrineta (poema anônimo) extraído do romanceiro de Almeida Garret (2000). Buscamos demonstrar como o processo criativo do artista está interligado com as contribuições do “Manifesto Antropofágico” de Oswald de Andrade (1928). Dentro desta perspectiva, encontramos aporte no conceito trazido por Tânia Franco Carvalhal (2006) em seu livro “Literatura Comparada” que trata da “voracidade antropofágica” e vê na reversão de direção entre a periferia e o antigo centro (Europa), onde o representante da cultura periférica e dependente possa passar de devorado a devorador, utilizando a transculturação para acentuar o processo de transformação cultural, caracterizado pela influência de elementos de outra cultura, e assim acarreta a perda ou a alteração dos elementos já existentes. Tom Zé, munido pela antropofagia oswaldiana, investe contra a cultura do colonizador, mutilando-a, espremendo-lhe o suco e extrai dela apenas o que lhe serve. Foi assim no tropicalismo, e continuou assim ao longo de sua carreira.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4994
Aparece nas coleções:TCC - Licenciatura em Letras (Sede)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tcc_art_rodrigomatosribeiro.pdf302,83 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.