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Título: Imagens subaquáticas geradas pelas Estações Remotas de Vídeo Subaquáticas com Isca (BRUVS) no Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Autor: Bezerra, Natalia Priscila Alves
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/5613525779232672
Orientador: Oliveira, Paulo Guilherme Vasconcelos de
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/5700488412022830
Palavras-chave: Ictiologia;Biodiversidade marinha;Monitorização ambiental;São Pedro e São Paulo, Arquipélago
Data do documento: 14-Dez-2021
Citação: Bezerra, Natalia Priscila Alves. Imagens subaquáticas geradas pelas Estações Remotas de Vídeo Subaquáticas com Isca (BRUVS) no Arquipélago de São Pedro e São Paulo. 2021. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Pesca) - Departamento de Pesca e Aquicultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.
Resumo: O Relatório de Estágio Supervisionado (RESO) teve como objetivo analisar as filmagens geradas pelas Estações Remotas de Vídeo Subaquáticas com Isca (BRUVS, sigla em inglês) provenientes do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), a menor e a mais remota ilha oceânica brasileira. A partir das observações das imagens, foi possível avaliar a eficácia dos BRUVs para monitorar a biodiversidade e realizar estimativas de abundância dos elasmobrânquios e peixes ósseos na região. Para tanto, as amostragens foram realizadas em profundidades que variaram entre cinco e 30 m no entorno do ASPSP, por meio do uso da câmera GoPro Hero 5 fixada a uma base de aço inoxidável em forma de trapézio, com uma extensão, em cuja extremidade foi posicionada a isca. Todos os organismos registrados nos vídeos foram identificados ao menor táxon possível. O número máximo de indivíduos de uma mesma espécie observados em cada ponto de coleta foram também contabilizados. Em expedições realizadas de setembro de 2018 até janeiro de 2020 ao ASPSP, foram registrados 2.700 minutos de vídeos, obtidos em 35 lançamentos dos BRUVs nas circunvizinhanças da ilha. Um total de 2.991 indivíduos foi registrado nos BRUVs, pertencentes a seis ordens, 10 famílias e 19 espécies. Quatro espécies de elasmobrânquios e 15 de teleósteos foram avistadas. O cangulo-preto (Melichthys niger) foi a espécie mais representativa em número de indivíduos (1.822) com 61% de todos os exemplares registrados, seguido pelo peixe-rei (Elagatis bipinnulata) com 14% (404), guarajuba (Caranx crysos) (202) e xaréu-preto (Caranx lugubris). Quanto ao número total de elasmobrânquios registrados, a maior ocorrência foi atribuída ao tubarão lombo preto (Carcharhinus falciformis) (43), seguido pelo tubarão de Galápagos (Carcharhinus galapagensis) (33) e a raia manta chilena (Mobula tarapacana) (13). O C. falciformis recebeu o status de vulnerável (VU) na categoria da IUCN, sendo essa espécie cerca da metade dos elasmobrânquios contabilizados. Além disso, M. tarapacana e o tubarão baleia (Rhincodon typus), também avistados nos BRUVs, são espécies classificadas como ameaçadas de extinção (EN), que fazem do arquipélago um ponto de passagem em suas rotas migratórias. Assim, o uso de BRUVs se mostrou eficiente para avaliar a fauna marinha na região, sendo uma técnica não invasiva e não destrutiva, ideal para o monitoramento de Áreas Marinhas Protegidas.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4442
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