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Título: Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola.
Autor: Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/6482348204704983
Orientador: Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1540473468896261
Palavras-chave: Extensão universitária;Cinema na educação;Relações de gênero;Relações raciais;Conservadorismo (Política)
Data do documento: 21-Jul-2021
Citação: Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo. Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola. 2021. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) - Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.
Resumo: A retração na oferta de serviços oferecidos pelo Estado à população, fenômeno observado a partir do Governo Temer e que persiste durante o Governo Bolsonaro, tem como circunstância o avanço neoconservador em defesa de um modelo específico de família e contra o ensino de conhecimento situado dentro das escolas, em especial contra o assunto ‘gênero’. Dentro desse contexto nacional, o projeto de extensão CineDebate: Raça e Gênero na Escola (UFRPE), na Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte (Recife/PE), abordou curtas-metragens de temas e recortes variados entre os anos de 2016 e 2017, oferecendo em atividade extraclasse a possibilidade de problematizar realidades sociais. Após cada exibição, eram aplicados questionários que buscavam avaliar o entendimento por parte das/os estudantes dos temas e das obras apresentadas. O presente artigo tem como objetivo comentar a variação entre recepções a partir de seus recortes temáticos. Fundamentada na análise do conjunto de questionários foi possível concluir que houve antagonismo apenas na recepção aos curtas com temática de gênero e que essa objeção está em confluência com o discurso neoconservador que ganha espaço na política nacional e na sociedade brasileira. Tal discurso prega a censura de conhecimentos e o restabelecimento de um modelo patriarcal de família por meio de projetos como o Escola Sem Partido. Em conclusão, argumento que, mesmo após quatro anos de seu término, os resultados do projeto de extensão continuam relevantes para refletir sobre o alcance, ramificações, trajetórias e consequências do discurso anti-gênero para a educação.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3968
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