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Título: Da histeria do século XIX : a percepção do desejo sexual feminino através da narrativa de Júlio Ribeiro na obra A Carne
Autor: Chagas, Mona Lisa dos Santos
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/2694019754949654
Orientador: Teixeira, Renata Pimentel
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1789141041884024
Palavras-chave: Histeria (Psicologia social);Análise de conteúdo (Comunicação);Naturalismo na literatura;Mulheres na literatura
Data do documento: 2020
Citação: CHAGAS, Mona Lisa dos Santos. Da histeria do século XIX: a percepção do desejo sexual feminino através da narrativa de Júlio Ribeiro na obra A Carne. 2020. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE, 2020.
Abstract: Este artículo fue elaborado a partir del análisis de la obra naturalista, A carne, de Júlio Ribeiro (1888), en la que relata crisis histéricas en su personaje, Lenita, quien a su vez resumió la perspectiva de una sociedad patriarcal que miró la mujer como un ser histérico. El momento de la literatura permitió una narrativa centrada en descripciones relacionadas con el ser humano como animal que mantenía su canalización de deseos en pleno ejercicio de su naturaleza. Así, el siguiente texto relata cómo se veían estos deseos sexuales y la forma de represión frente a las doctrinas sociales y religiosas del siglo XIX. Hablaremos de la sumisión impuesta a la mujer, que permitió analizar y explorar su cuerpo a través de experimentos empíricos que iban desde el matrimonio, como forma de curar los males del útero, hasta experimentos con objetos introducidos en el órgano femenino como forma de ablandar crisis histéricas. De acuerdo con las lecturas realizadas en obras de autores como Foucault y artículos en el campo de la psicología, podemos concluir que la mujer tenía reprimidos sus deseos corporales y sexuales porque estaban asociados con el espiritualismo, como la brujería y la patología psíquica.
Resumo: Este artigo propõe uma análise da obra naturalista, A carne, de Júlio Ribeiro (1888), na qual são relatadas crises de histeria de uma personagem, Lenita, o que, por sua vez, resumia a ótica de uma sociedade patriarcal que enxergava a mulher como um ser histérico. O momento da literatura no século XIX permitia uma narrativa voltada para as descrições relacionadas ao ser humano como um animal que mantinha seus desejos carnais, algo considerado como pleno exercício de sua natureza. Dessa forma, o texto busca investigar como esses desejos sexuais eram vistos e a forma de repressão diante das doutrinas sociais e religiosas do Séc. XIX. Falaremos da submissão imposta à mulher e como isso permitiu que seu corpo fosse analisado e explorado através de experimentos empíricos que foram desde casamentos, como forma de cura para os males do útero, até experiências com objetos introduzidos no órgão feminino como forma de amenizar as crises histéricas. De acordo com as leituras realizadas em obras de autores como Foucault e artigos da área de psicologia, podemos concluir que a mulher teve seu corpo e seus desejos sexuais reprimidos por estarem associados ao espiritualismo, como a bruxaria, e à patologia psíquica.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3103
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