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Título: Maceração fetal em gata
Autor: Morais, Luíz Eduardo Santos de
Orientador: Batista, André Mariano
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/5615914349535394
Palavras-chave: Medicina veterinária de pequenos animais;Gatos - Doenças;Feto - Anomalias
Data do documento: 2-Nov-2019
Citação: MORAIS, Luíz Eduardo Santos de. Maceração fetal em gata. 2019. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.
Resumo: O estágio supervisionado obrigatório, do acadêmico de medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, campus Recife, Luiz Eduardo Morais, se deu entre os meses de agosto e outubro, na clínica veterinária Vetsaúde, localizada na cidade de Vitória de Santo Antão – PE, tendo como proprietária a médica veterinária Gisele Montenegro. O estágio teve a finalidade de mostrar ao acadêmico, um pouco da rotina de clínica, cirurgia e reprodução de caninos e felinos, visto que o mesmo dedicou toda sua graduação ao estudo de ruminantes e equídeos. Os objetivos foram de identificar as principais doenças, sejam metabólicas, infecciosas ou auto-imunes que acometem os Pets, bem como as principais cirurgias realizadas nos mesmos, e quais os fatores predisponentes que levam a maceração fetal nos felinos, uma afecção com relativa frequência, cujo fator importante é a administração de injeções anticoncepcionais. A paciente acompanhada foi uma gata sem raça defina (SRD), com peso de quatro quilos e setecentas gramas, histórico de ter recebido injeção anticoncepcional após o último parto. A fêmea havia entrado em trabalho de parto há dois dias, sem sucesso na expulsão dos filhotes, sendo levada pela tutora até a clínica veterinária Vetsaúde. Após ser admitida e examinada fisicamente, a mesma foi submetida à cirurgia de ovariosalpingohisteriectomia, sendo constatados útero friável e fetos macerados no seu interior. A gata recebeu anti-inflamatório por quatro dias, antibiótico por dez dias, e os pontos de pele foram retirados dez dias depois da cirurgia e a paciente estava aparentemente saudável. Quanto à casuística da clínica, no que se refere as enfermidades da clínica de caninos, foram atendidos mais animais machos do que fêmeas, e as doenças infecciosas transmitidas pelos carrapatos lideraram estatisticamente, seguidas pela tosse dos canis e em terceiro lugar, as viroses como a parvovirose e a cinomose. Nas enfermidades da clínica de felinos, a afecção que teve maior número de casos foi a cistite nos machos, seguida pelo (Vírus da Imunodeficiência Felina, a FIV, visto que provavelmente há um surto na cidade, e em terceiro lugar empatadas, a esporotricose e as patologias do sistema locomotor de modo geral, sejam traumáticas ou infecciosas. Na casuística das enfermidades, foram atendidos mais cães do que gatos, sendo respectivamente 68 e 28. Quanto as cirurgias, os procedimentos realizados com mais frequência foram a ovariosalpingohisteriectomia e a orquiectomia de caráter eletivo, sendo 5 cadelas, 3 cães, 16 gatas e 7 gatos, totalizando 31; seguidos pela maceração fetal em gatas e a remoção de neoplasias em ambas as espécies. Nos atendimentos clínicos de emergência, o quadro mais relevante estatisticamente, foi o de atropelamento, que foram sofridos unicamente por cães, podendo ser sugerido que esses são menos ativos e mais inadimplentes do que os felinos; em segundo lugar, o ataque por cão foi o mais relevante na estatística, sendo quase totalmente sofrido por gatos, e em terceiro a intoxicação foi o quadro com mais frequência, condicionados principalmente pelos tutores que administraram medicamentos por conta própria. Sobre os procedimentos de rotina, a vacinação foi o tópico com mais importância, sendo porém realizada em sua maioria nos caninos, 76% versus 24% nos felinos, provavelmente porque a conscientização e até mesmo popularidade é maior dentre os criadores de cães do que de gatos. Quanto à quantificação das raças dos animais atendidos, as principais foram, para os caninos: 59% SRD, 14% Poodle, 11% Yorkshire, 8% Labrador e 8% Pinscher; para os felinos: 92% SRD, 7% Siamês e 1% Persa. Para ambas as espécies, se percebe ainda a alta popularidade dos animais sem raça definida, o que pode ser justificado pela sua rusticidade e maior facilidade de aquisição, porém as raças ditas exóticas estão em crescimento gradual o que requer a atenção do profissional as particularidades destas raças.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1685
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