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Título: Estenose esofágica cervical secundária à esofagite em um felino SRD
Autor: Boa Morte, Roberta Ferreira da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8869415897008571
Orientador: Cardoso, Rita de Cássia Soares
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1676694610799764
Palavras-chave: Gatos - Doenças;Esôfago;Endoscopia
Data do documento: 12-Jul-2019
Citação: BOA MORTE, Roberta Ferreira da. Estenose esofágica cervical secundária à esofagite em um felino SRD. 2019. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2019.
Resumo: A estenose esofágica é uma afecção incomum em gatos quando comparado a cães. Normalmente é resultante de esofagite severa, que causa lesão esofágica grave impulsionando a formação de tecido fibroso que obstrui o lúmen. Pode ser causada por fatores como refluxo gastroesofágico associado à anestesia, uso de medicamentos de potencial cáustico ou que fiquem retidos no esôfago, corpo estranho, dentre outros. Seu diagnóstico é baseado no histórico do animal e exames de imagem, como radiografias contrastadas e endoscopia, sendo esta última considerada mais sensível e vantajosa devido à possibilidade de realizar terapia concomitante. O tratamento, multifatorial, pode ser conservador ou cirúrgico. O mais utilizado e reportado como mais seguro é a dilatação da estenose por balão, associado ao uso de corticoide intralesional. A terapia adjuvante para a esofagite é de extrema importância na redução de sinais clínicos e menor possibilidade de recidiva da estenose. A presente monografia teve o objetivo de relatar o caso de um felino, SRD, fêmea, de dois anos de idade que apresentou sinais de disfagia e regurgitação após procedimento de exodontia. O diagnóstico foi fundamentado a partir do histórico do animal e exame endoscópico, onde encontrou-se duas áreas de estenose esofágica, em uma delas com a presença de uma formação sugestiva de divertículo. Como tratamento, foi adotado a dilatação da estenose esofágica por cateter balão associado à injeção de triancinolona intralesional e tratamento adjuvante pós-dilatação para esofagite. Concluiu-se que a causa suspeita da estenose na paciente deste caso foi esofagite por retenção do medicamento no lúmen esofágico e que o diagnóstico rápido, bem como a implementação da terapêutica adequada foram primordiais para a resolução exitosa do quadro clínico e bem-estar do paciente.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1559
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