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https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1525
Título: | Principais parasitoses zoonóticas associadas ao consumo de salmonídeos no Brasil |
Autor: | Oliveira, Géssica Bezerra de |
Endereco Lattes do autor: | http://lattes.cnpq.br/2190113596747832 |
Orientador: | Franque, Marcos Pinheiro |
Endereco Lattes do orientador : | http://lattes.cnpq.br/1695836763549468 |
Palavras-chave: | Salmão (Peixe);Parasitismo;Pescados - Contaminação |
Data do documento: | 3-Ago-2018 |
Citação: | OLIVEIRA, Géssica Bezerra de. Principais parasitoses zoonóticas associadas ao consumo de salmonídeos no Brasil. 2018. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2018. |
Resumo: | Há uma perspectiva de que em alguns anos a produção de pescados no Brasil e no mundo tenha um aumento em torno de 17%. O consumo médio de peixe no Brasil é de 9,0 kg/ pessoa, próximo ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 12,0 kg/pessoa. O aumento no consumo de peixes pela população brasileira está atrelado ao crescimento populacional e a busca por uma alimentação mais saudável, como a proposta pela culinária oriental. O salmão é o peixe mais importado no Brasil e o terceiro peixe de maior apreciação entre os consumidores, principalmente quando consumido in natura. Os hábitos alimentares do salmão e seu sistema de criação os deixam vulneráveis ao parasitismo, fazendo com eleve o risco do consumidor desenvolver Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) devido o parasitismo em pescado. Entre 2007 e 2017 houve 99.826 mil surtos de DTAs no Brasil e destes 0,84% foram associados à ingestão de pescados e a maioria dos pacientes apresentaram quadros diarreicos. Na literatura destaca-se a presença e importância de parasitos em peixes no Brasil, sendo estes associados a diversas manifestações infecciosas em humanos. Tomando como base dados no presente trabalho, foi feita uma revisão de literatura com o objetivo de alertar sobre os riscos do consumo de salmão fresco in natura, com ênfase nas parasitoses decorrentes de Anisakis spp. e Diphyllobothrium spp. que são relatados como os principais agentes etiológicos da anisakíase e difilobotríase, doenças causadas pelo consumo de peixes infectados sem tratamento térmico adequado, que podem ser fatal. Existem poucas investigações em relação a estas parasitoses em humanos no Brasil, necessitando de maior atenção pelos profissionais de saúde quanto à identificação da sintomatologia clínica, a qualidade da matéria-prima e do processamento do salmão. A análise destes peixes, utilizando métodos previstos na legislação brasileira, associadas às maiores exigências higiênico-sanitárias do consumidor, atenuam os riscos de infecções. |
URI: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1525 |
Aparece nas coleções: | TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG) |
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