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Título: Surtos de fotossensibilização primária associada ao consumo de Froelichia humboldtiana (Amaranthaceae) no Agreste Pernambucano – relato de caso
Autor: Silva Filho, Givaldo Bom da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/4002013072191039
Orientador: Mendonça, Fábio de Souza
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1976344298387988
Palavras-chave: Bovinos - Doenças;Epidemiologia veterinária - Pernambuco;Radiação solar - Efeito fisiológico;Plantas venenosas
Data do documento: 22-Ago-2018
Citação: SILVA FILHO, Givaldo Bom da Surtos de fotossensibilização primária associada ao consumo de Froelichia humboldtiana (Amaranthaceae) no Agreste Pernambucano – relato de caso. 2018. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2018.
Resumo: O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado durante o período de 19 de abril a 30 de julho de 2018, no Laboratório de Diagnóstico Animal-UFRPE, é voltado para o diagnóstico de doenças de animais, sobretudo bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos, aves e silvestres. São realizadas viagens à campo, necropsias e confecção de lâminas histológicas. Fotossensibilização é uma dermatite resultante da ativação de elementos fotodinâmicos após exposição à luz ultravioleta ou luz visível. Pode ser desencadeada através de duas principais formas em animais de produção: a primária, como resultado da ingestão de substâncias fotodinâmicas, e a secundária ou hepatógena. Froelichia humboldtiana (Amaranthaceae) é apontada como causadora de surtos de fotossensibilização primária em bovinos. Existem poucos relatos relacionados a esta doença em Pernambuco, sendo assim, este estudo tem como objetivo descrever dois surtos de fotossensibilização primária associada ao consumo de F. humboldtiana no Agreste pernambucano. O diagnóstico de fotossensibilização primária foi baseado nos achados clínico-epidemiológicos e histológicos, nos resultados das dosagens de enzimas hepáticas e na regressão das lesões após a retirada dos animais do pasto invadido pela planta. Os surtos ocorreram nos municípios de Cachoeirinha-PE e São Caetano-PE e ambas as propriedades eram compostas por vegetação composta principalmente por F. humboldtiana. Os sinais clínicos consistiram em prurido intenso, hiperemia, alopecia e presença de crostas na pele, principalmente em regiões despigmentadas. Microscopicamente, as lesões consistiram em necrose da epiderme com camada de queratina apresentando grandes quantidades de neutrófilos degenerados, material eosinofílico amorfo e debris celulares. Após a retirada dos animais do pasto invadido pela planta, as lesões cutâneas dos bovinos afetados em ambos os surtos regrediram em 10 dias. Sendo assim, conclui-se que a Froelichia humboldtiana é uma importante planta tóxica no Agreste pernambucano, responsável por provocar um quadro de fotodermatite primária em bovinos taurinos e zebuínos.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/897
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