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Título: Aflatoxinas B1 e M1: uma ameaça para a saúde única
Autor: Buriti, Isabela Barros
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1397684147122889
Orientador: Silva, Nivan Antônio Alves da
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/3505011500604071
Palavras-chave: Intoxicação por aflatoxina;Aspergillus;Carcinoma hepatocelular;Micotoxinas;Toxicologia veterinária
Data do documento: 27-Fev-2024
Citação: BURITI, Isabela Barros. Aflatoxinas B1 e M1: uma ameaça para a saúde única. 2024. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência) – Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2024.
Abstract: In the 1960s, with the outbreak of acute liver disease in turkeys, ducklings and other birds, research began on aflatoxin poisoning in laboratory animals. After confirming the hepatotoxic potential of aflatoxins, the risk they pose to human health was also highlighted. Aflatoxin-producing fungi are capable of developing in a variety of foods, especially cereals. Strains of Aspergillus flavus produce only aflatoxins B1 and B2, while strains of Aspergillus parasiticus can produce aflatoxins B1, B2, G1 and G2. All aflatoxins are carcinogenic, with aflatoxins B1 and M1 being related to hepatocarcinogenesis. Animals and humans can develop aflatoxicosis when consuming food contaminated by any of these toxins. After ingestion, toxins are absorbed and metabolized in the liver, resulting in the production of less toxic metabolites such as AFM1, which is excreted in milk, urine, feces and bile. Acute poisoning is associated with signs such as abdominal pain, diarrhea, vomiting and pulmonary edema, and may progress to death. Chronic poisoning is related to malnutrition, immunosuppression, growth retardation, reduced reproductive performance, liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Poisoned individuals may present mild anemia, alterations in liver enzymes with elevation of gamma glutamyl transferase (GGT), aspartate transaminase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (AP) and bile acids. Serum albumin may be decreased, as well as the albumin:globulin ratio. Currently, there are chemical control or decontamination techniques that can be efficient. However, the restricted and sustainable use of fungicides and the increased consumer demand for residue-free foods require the study of alternatives for the control of fungi and consequently of mycotoxins. Therefore, investments have been made in techniques that avoid contamination, in the use of biological control and adsorbents. Given the implications for unique health and economic importance of aflatoxicosis, continued study on this topic is relevant. In addition to raising awareness among the population about the forms of contamination, the development of detection tests that are efficient and rapid, as well as the implementation of control and prevention strategies that are applicable and useful.
Resumo: Na década de sessenta com o surto de uma doença hepática aguda em perus, filhotes de patos e em outras aves, iniciaram-se pesquisas com a intoxicação por aflatoxinas em animais de laboratório. Após confirmação do potencial hepatotóxico das aflatoxinas ficou também evidenciado o risco que representam à saúde única. Os fungos produtores de aflatoxinas são capazes de se desenvolver em diversos alimentos, principalmente em cereais. As cepas de Aspergillus flavus produzem apenas aflatoxinas B1 e B2, cepas de Aspergillus parasiticus podem produzir aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Todas as aflatoxinas são carcinogênicas, sendo as aflatoxinas B1 e M1 relacionadas à hepatocarcinogênese. Animais e humanos podem apresentar aflatoxicose ao consumirem alimentos contaminados por alguma destas toxinas. Após a ingestão, as toxinas são absorvidas e metabolizadas no fígado, resultando na produção de metabólitos menos tóxicos como a AFM1 que é excretada no leite, urina, fezes e bile. A intoxicação aguda está associada a sinais como dor abdominal, diarreia, vômito e edema pulmonar, podendo evoluir para o óbito. A intoxicação crônica está relacionada a má-nutrição, imunossupressão, atraso no crescimento, redução no desempenho reprodutivo, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Os indivíduos intoxicados podem apresentar anemia leve, alterações das enzimas hepáticas com elevação da gama glutamil transferase (GGT), aspartato transaminase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA) e dos ácidos biliares. A albumina sérica pode estar diminuída, assim como a relação albumina:globulina. Atualmente, existem técnicas de controle químico ou descontaminação que podem ser eficientes, no entanto, o uso restrito e sustentável de fungicidas e o aumento da demanda dos consumidores por alimentos livres de resíduos, requer o estudo de alternativas para o controle de fungos e consequentemente de micotoxinas. Por isso, tem-se investido em técnicas que evitem a contaminação, no uso de controle biológico e de adsorventes. Diante das implicações para a saúde única e importância econômica das aflatoxicoses, torna-se relevante o estudo contínuo sobre este tema. Além da conscientização da população sobre as formas de contaminação, desenvolvimento de testes de detecção que sejam eficientes e rápidos, bem como a implementação de estratégias de controle e prevenção que sejam aplicáveis e úteis.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6490
Aparece nas coleções:TCR - Especialização em Residência Veterinária (Sede)

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