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https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6345
Título: | Modelagem de distribuição e bioacústica de aves co-distribuídas em florestas úmidas da América do Sul |
Autor: | Ferreira, Maria Eduarda Alves |
Orientador: | Fernandes, Alexandre Mendes |
Endereco Lattes do orientador : | http://lattes.cnpq.br/0273567197386804 |
Palavras-chave: | Aves;Florestas tropicais;Biogeografia |
Data do documento: | 27-Mai-2022 |
Citação: | FERREIRA, Maria Eduarda Alves. Modelagem de distribuição e bioacústica de aves co-distribuídas em florestas úmidas da América do Sul. 2022. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022. |
Abstract: | The tropical rainforests of South America have a somewhat intriguing evolutionary history. Moments of expansion and retraction of these forests at different periods of time are suggested to be crucial for species dispersal, extinction, and speciation events. Studies with numerous taxa co-distributed between the Amazon and Atlantic Forest, and the existence of forest refugia, such as the Brejos de Altitude, in the middle of the Caatinga demonstrate the existing similarity between these forests and evidence a past and recurrent forest connectivity between the biomes. Routes through which such connections between forests have occurred have been proposed for a better understanding of their historical dynamics. In the present research, we predicted, through distribution modeling and analysis of vocal characters of different bird species co-distributed in the Amazon, Atlantic Forest and in fragments of these forests along the Cerrado and Caatinga (Brejos de Altitude), biogeographic connections between the biomes during the Last Glacial Maximum (UMG - 21 thousand years - Ka). In addition to identifying past connections, this study sought to understand how climate changes that occurred from the UMG into the future may influence the distribution of species. To do so, potential distribution models were built in different scenarios, being past (UMG-21Ka, Holocene-6Ka), Present (1970-2000) and Future (2070); and vocal parameters of suboscine and oscine species were analyzed. Modeling results for the UMG identified connections between Amazon and Atlantic Forest through the southernmost regions of the country, supporting the SE-NW route, and through Caatinga, via the NE route. Both connection routes may have played an important role in the dispersal of taxa between the biomes. Vocal analysis found no difference between the vocalizations of the species and the different environments, thus suggesting recent connections between forests and contact between populations so that the time of separation between Amazon and Atlantic Forest was not enough to distinguish them vocally. For the future, the models indicate shrinking areas suitable for the occurrence of the species. This result serves as a warning for actions aimed at the conservation of biomes and birds that occur in forest environments. |
Resumo: | As florestas tropicais úmidas da América do Sul possuem uma história evolutiva um tanto intrigante. É sugerido momentos de expansão e retração dessas florestas em diferentes períodos do tempo, sendo esses momentos cruciais para eventos de dispersão, extinção e especiação das espécies. Estudos com inúmeros táxons codistribuídos entre a Amazônia e Mata Atlântica, e a existência de refúgios florestais, como os Brejos de Altitude, em meio a Caatinga demonstram a similaridade existente entre essas florestas e evidenciam uma pretérita e recorrente conectividade florestal entre os biomas. Rotas por onde ocorreram tais conexões entre as florestas foram propostas para um melhor entendimento sobre sua dinâmica histórica. Na presente pesquisa, prevemos através da modelagem de distribuição e análise dos caracteres vocais de diferentes espécies de aves co-distribuídas na Amazônia, Mata Atlântica e em fragmentos dessas florestas ao longo do Cerrado e Caatinga (Brejos de Altitude), conexões biogeográficas entre os biomas durante o Último Máximo Glacial (UMG - 21 mil anos - Ka). Além de identificar conexões passadas, esse estudo procurou entender como mudanças climáticas ocorridas do UMG até o futuro podem influenciar na distribuição das espécies. Para isso, modelos de distribuição potencial foram construídos em diferentes cenários, sendo eles passado (UMG-21Ka, Holoceno-6Ka), Presente (1970-2000) e Futuro (2070); e parâmetros vocais das espécies suboscines e oscines foram analisados. Os resultados da modelagem para o UMG identificaram conexões entre Amazônia e Mata Atlântica através das regiões mais ao sul do país, suportando a rota SE-NW, e através da Caatinga, pela rota NE. Ambas as vias de conexão podem ter desempenhado um importante papel na dispersão dos táxons entre os biomas. A análise vocal não encontrou diferença entre as vocalizações das espécies e os distintos ambientes, sugerindo dessa forma conexões recentes entre as florestas e contato entre as populações de modo que o tempo de separação entre Amazônia e Mata Atlântica não foi suficiente para distingui-las vocalmente. Para o futuro, os modelos indicam retração de áreas adequadas para a ocorrência das espécies. Esse resultado serve de alerta para ações que visem à conservação dos biomas e das aves que ocorrem em ambientes florestais |
URI: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6345 |
Aparece nas coleções: | TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (UAST) |
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