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Título: Autonomia territorial para existir: resistências e resiliências indígenas no marco da decolonialidade
Autor: Santos, Isis Caroline Santana dos
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1735378695592473
Orientador: Benzaquen, Júlia Figueredo
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/0325443406402140
Palavras-chave: Indígenas da América do Sul;Territorialidade humana;Autonomia;Modernidade;Colonialidade;Decolonialidade
Data do documento: 17-Dez-2018
Citação: SANTOS, Isis Caroline Santana dos. Autonomia territorial para existir: resistências e resiliências indígenas no marco da decolonialidade. 2018. 86 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) - Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2018.
Abstract: El presente trabajo tiene como proposito analizar como las diferentes formas de construcción de territorialidad para los pueblos indígenas Nasa en Colombia y Xukuru en Brasil representan alternativas otras ante una configuración moderno/colonial presente en estos países y en América Latina, donde la lógica político social sigue siendo la de explotación de los pueblos y de la naturaleza. Para aclarar estos procesos, presentase de qué manera las teorías de la colonialidad y de la modernidad instauran la concepción económico instrumental de pensar la naturaleza y así explotar el medio ambiente y el territorio. Frente a eso, el objetivo es analizar como las injusticias y conflictos socio ambientales están relacionados con la colonialidad/modernidad presentadas, y de qué modo las estrategias de lucha por la autonomía territorial y alimentaria de estas poblaciones representan, no solo un rescate de la tradición, pero también una alternativa social de protección y respecto a las minorías identitárias y a la naturaleza. La investigación se hizo por medio de un abordaje cualitativa decolonial de análisis, que se dio por observaciones y entrevistas que consideraban no apenas la visión científica de método. Ese abordaje se refiere a perspectiva de los agentes como edificadores de sus narrativas, especialmente cuando se trata de sus modos de vida, y vista como urgente ante una historia de invisibilización epistémica y aniquilamiento resultantes de la imposición colonizada de la idea del ser, del saber y de la naturaleza. Desde eso, asumimos como hipótesis que las estructuras coloniales toman el território como local a ser conquistado e dominado, lo que afecta negativamente la natureza y fomenta desigualdades socios ambientales históricas, pero especialmente retroalimentan las violencias contra poblaciones invisibilizadas y sus luchas en defesa del territorio y de la vida. Esa hipótesis fue confirmada por medio de las vivencias con los pueblos y la participación en los eventos de La Liberación de la Madre Tierra y Agricultura Xukuru: A Ciência dos Invisíveis, guardiã da Cultura do Encantamento, que ayudaron tanto en la realización de las entrevistas como en la percepción que los dos pueblos comprenden la relación con la Pachamamma ó Madre Naturaleza. Los resultados muestran que, en ambos casos, la lucha territorial busca el establecimiento de relaciones que se oponen al modelo colonialde la naturaleza, priorizando la autonomía y la vida, llendoen contramano de la dependencia y subalternización histórica que los afecta.
Resumo: O presente trabalho tem como busca analisar como as diferentes formas de construção da territorialidade para povos indígenas Nasa da Colômbia e Xukuru no Brasil representam alternativas outras diante da configuração territorial moderno/colonial presente nesses países e na América Latina, onde a lógica política e social continua sendo a de exploração de povos e da natureza. Para elucidar esses processos, apresenta-se de que modo as teorias de colonialidade e modernidade instauram a concepção econômico-instrumental de pensar a natureza, e assim explorar o meio ambiente e o território. Isso posto, objetiva-se analisar como as injustiças e conflitos socioambientais estão relacionados com a colonialidade/modernidade apresentada e de que modo as estratégias de luta pela autonomia territorial e alimentar dessas populações representam, não somente um resgate da tradição, mas também uma alternativa social de proteção e respeito às minorias identitárias e à natureza. A pesquisa foi feita a partir de uma abordagem qualitativa decolonial de análise, que se deu por meio de observações e entrevistas que consideravam não apenas a visão científica do método. Essa abordagem refere-se a perspectiva dos agentes como edificadores de suas narrativas, especialmente quando se trata dos seus modos de vida, abordagem vista como urgente frente a uma história de invisibilização epistêmica e aniquilamento frente a imposição colonializante da ideia do ser, do saber e da natureza. A partir disso, confirmamos nossa hipótese de que a estrutura colonial lida com o território como um local a ser conquistado e dominado, afetando negativamente a natureza e fomentando desigualdades socioambientais históricas, mas especialmente retroalimentando as violências contra populações invisibilizadas e suas lutas em defesa do território e da vida. Tal hipótese foi confirmada através da vivência com os povos e participação dos eventosde La Liberación de la Madre Tierra e Agricultura Xukuru: A Ciência dos Invisíveis, guardiã da Cultura do Encantamento, que auxiliaram tanto na realização de entrevistas como na percepção de como os dois povos entendem a relação com a Pachamamma ou Mãe Natureza. Os resultados mostram que, em ambos os casos, a luta territorial busca o estabelecimento de relações que se opõem ao modelo colonial de lidar com a natureza, priorizando a autonomia e a vida, e indo na contramão da dependência e subalternização histórica que os atinge.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6307
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