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Title: Armazenamento pós-colheita afeta a digestibilidade in vitro e a produção de gases de cladódios de cultivares de palma forrageira?
Authors: Barbosa, Claudenice da Cunha
metadata.dc.contributor.authorLattes: http://lattes.cnpq.br/1837815718785025
metadata.dc.contributor.advisor: Santos, Mércia Virginia Ferreira dos
metadata.dc.contributor.advisorLattes: http://lattes.cnpq.br/9565465836878202
metadata.dc.contributor.advisor-co: Silva, Natália Viana da
metadata.dc.contributor.advisor-coLattes: http://lattes.cnpq.br/0190091649509674
Keywords: Palma forrageira;Pós-colheita;Armazenamento;Digestibilidade;Fermentação ruminal
Issue Date: 24-Sep-2024
Citation: BARBOSA, Claudenice da Cunha. Armazenamento pós-colheita afeta a digestibilidade in vitro e a produção de gases de cladódios de cultivares de palma forrageira? 2024. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) - Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: The forage cactus plays a fundamental role in animal feed, especially during drought periods in Northeastern Brazil. However, the cultivation and use of this forage require significant labor investment throughout the entire process, from planting to harvesting and daily transport for animal feeding. This study hypothesized that post-harvest storage of the forage cactus cultivars ‘Orelha de Elefante Mexicana’ (Opuntia stricta [Haw.] Haw.) and ‘Miuda’ (Opuntia cochenillifera (L.) Mill), for up to 56 days, may interfere by reducing the digestibility levels and gas production of the forage. The objective was to evaluate the effect of different post-harvest storage times on the in vitro digestibility and in vitro total gas production parameters of the forage cactus cultivars ‘Orelha de Elefante Mexicana’ and ‘Miuda’. The experiment was conducted at the Experimental Farm of the Federal Rural University of Pernambuco (UFRPE) Prof. Antônio de Pádua Maranhão Fernandes, located in Garanhuns - PE, Brazil. The forage cactus used was obtained from a one-year-old cactus plantation established on the farm, preserving the mother cladode during harvest. The experiment was conducted in a completely randomized design, with repeated measures over time and four replicates. Two experiments were carried out, with each cultivar of forage cactus evaluated independently. Eight experimental treatments were evaluated: 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, and 56 days of post-harvest storage. During storage, the aim was to maintain the cladodes without damage throughout the experimental period, with storage taking place in a covered warehouse open on the sides. The samples for analysis were composed of cladodes of different orders and from different parts of the piles. The variables evaluated were in vitro Dry Matter Digestibility (IVDMD), Indigestible Neutral Detergent Fiber (iNDF), and in vitro Total Gas Production (TGP). An analysis of variance was performed, using Tukey’s test with a significance level of 5%. The forage from Orelha de Elefante Mexicana showed high IVDMD, being 823.1 g/kg at time 0 (no storage), and an average of 660.2 g/kg from 8 to 56 days post-harvest. For iNDF, high levels were observed for Orelha de Elefante Mexicana as the storage time increased, with the 40 and 56-day post-harvest times being statistically superior to time 0 (no storage). For Miúda, iNDF on days 32, 40, and 48 of post-harvest storage was 43% higher than at time 0 (no storage). For gas production and fiber carbohydrate degradation, values of 251.5 and 153 mL/g DM were observed, respectively. The forage from Miúda presented high IVDMD at times 0 and 8 (738.4 and 726.4 g/kg), and higher gas production at times 0 and 8 (267.7 and 179.9 mL/g DM, respectively). Both forage cactus cultivars can be stored post-harvest for up to 56 days without significant compromise in digestibility levels and gas production.
Description: A palma forrageira desempenha papel fundamental na alimentação animal, especialmente durante os períodos de estiagem no Nordeste do Brasil. No entanto, o cultivo e a utilização dessa forrageira demandam um investimento significativo em mão de obra ao longo de todo o cultivo, desde o plantio até o corte e o transporte diário para alimentação animal. Este trabalho teve como hipótese que o armazenamento pós-colheita das cultivares de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta [Haw.] Haw.) e Miúda (Opuntia cochenillifera (L.) Mill) até 56 dias, pode reduzir os teores de digestibilidade e produção de gás da forragem. Objetivou-se avaliar o efeito dos diferentes tempos de armazenamento pós-colheita sobre a digestibilidade in vitro e os parâmetros de produção de total de gás in vitro das cultivares de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana e Miúda. O experimento foi realizado na Fazenda Didática da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Prof. Antônio de Pádua Maranhão Fernandes, localizada em Garanhuns - PE, Brasil. A palma forrageira utilizada foi obtida a partir de palmal com um ano de idade estabelecido na própria fazenda, preservando-se o cladódio mãe durante a colheita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo e quatro repetições. Foram realizados dois experimentos, sendo cada cultivar de palma avaliada independentemente. Avaliaram-se oito tratamentos experimentais: 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48 e 56 dias de armazenamento pós-colheita. Durante o armazenamento, buscou-se manter os cladódios sem lesões durante o período experimental, sendo realizado em armazém coberto e aberto lateralmente. As amostras para análise foram compostas por cladódios de diferentes ordens e de diferentes partes dos montes. Avaliou-se Digestibilidade in vitro da Matéria Seca (DIVMS), Fibra em Detergente Neutro indigestível e a Produção Total de Gases in vitro (PTGIV). Foi realizada análise de variância, utilizando-se teste de Tukey com nível de significância de 5%. A forragem da Orelha de Elefante Mexicana apresentou alta DIVMS, sendo 823,1 g/kg no tempo 0 (sem armazenamento), e média de 660,2 g/kg dos 8 aos 56 dias pós-colheita. Para FDNi, observou-se altos teores para a palma Orelha de Elefante Mexicana à medida que o tempo de armazenamento aumentou, sendo os tempos 40 e 56 dias de armazenamento pós-colheita estatisticamente superior ao tempo 0 (sem armazenamento). E para a palma Miúda, a FDNi nos dias 32, 40 e 48 de armazenamento pós-colheita apresentou-se 43% superior que o tempo 0 (sem armazenamento). Para a produção de gás e degradação de carboidratos fibrosos, observou-se valores de 251,5 e 153 mL/g MS, respectivamente. A forragem da Miúda apresentou alta DIVMS nos tempos 0 e 8 (738,4 e 726,4 g/kg), e maior produção de gás nos tempos 0 e 8 de 267,7 e 179,9 mL/g MS, respectivamente. Ambas as palmas podem ser armazenadas pós-colheita por até 56 dias, sem comprometimento significativo nos teores de digestibilidade e produção de gás.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6285
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