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Título: Estudo morfométrico das placentas de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação, tratadas ou não com melatonina exógena
Autor: Nascimento, Bruno José do
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8213260513385508
Orientador: Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1539131079574469
Palavras-chave: Alcoolismo;Antioxidantes;Estresse oxidativo;Placenta
Data do documento: 25-Fev-2021
Citação: NASCIMENTO, Bruno José do Estudo morfométrico das placentas de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação, tratadas ou não com melatonina exógena. 2021. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.
Resumo: A taxa global de consumo de álcool durante a gravidez é elevada, correspondendo a 9,8%. A exposição ao etanol durante a gestação prejudica a placentação, restringindo a transformação vascular e reduzindo as células trofoblásticas invasivas. A melatonina é considerada importante para a manutenção da função da placenta e crescimento fetal. Com isto, este trabalho teve como objetivo avaliar se a melatonina exógena administrada durante a gestação pôde prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool, nas placentas e fetos de ratas. Utilizou-se 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, virgens, com 90 dias de idade, pesando aproximadamente 250g ± 30g, procedentes do Biotério Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram formados os seguintes grupos experimentais com 10 animais cada: Grupo I: 5 ratas prenhes que não receberam álcool e eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (controle); Grupo II – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool) e Grupo III – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool + mel). A análise histopatológica e morfométrica do grupo III não demostraram alterações histológicas significativas, assemelhando-se ao grupo I, caracterizando-se pela observação da região da decídua basal e a região do disco placentário bem desenvolvido, com a zona do labirinto, região mais externa e mais espessa, caracterizada pela presença de vasos maternos e fetais, além de trofoblastos sinciciais. Na zona juncional, também chamada de espongioblastos ou trofospongio observou-se trofoblastos indiferenciados e células trofoblásticas gigantes (binucleadas). Com relação ao peso dos fetos e da placenta, verificou-se redução significativa no grupo que recebeu apenas álcool. Estas alterações não foram observadas no grupo III. Em conclusão, o presente trabalho apresenta o potencial de ação protetora da melatonina contra os danos na decídua, zona juncional e labirinto placentário de ratas gestantes alcoólicas. Deste modo, em casos de mulheres gestantes alcoólatras, a administração da melatonina durante a gestação pode servir como medida preventiva contra possíveis efeitos adversos na gestação e no feto.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5652
Aparece nas coleções:TCC - Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)

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