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Título: Impressões rebeldes: uma análise da revolta escrava de Camamu de 1691
Autor: Silva, Pedro Ivo Basílio Bandeira da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/6219896900704807
Orientador: Abril, Victor Hugo
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/7978574619584394
Palavras-chave: Escravos – Revoluções;Rebeliões;Período colonial (1500-1822);Conflitos étnicos;História do Brasil
Data do documento: 20-Set-2023
Citação: SILVA, Pedro Ivo Basílio Bandeira da. Impressões rebeldes: uma análise da revolta escrava de Camamu de 1691. 2023. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) – Departamento de História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: This article seeks to analyze and understand the social upheavals that occurred in the village of Camamu, located in the then Captaincy of Ilhéus, during the year 1691. Camamu, a village built in front of a bay of the same name, was characterized by its significant production of cassava flour during the 17th century, as well as by the substantial number of enslaved people who inhabited the region. Being in a border region, Camamu was a frequent target of indigenous incursions and also a favorable location for the emergence of numerous quilombos. This context resulted in a local population consisting of enslaved individuals, mixed-race people, indigenous people, and white people. It was in 1691 that ethnic-racial tensions reached their zenith, deteriorating into an open rebellion of enslaved individuals and mixed-race people who chanted slogans like "Death to the whites, and long live freedom." The revolt was brutally suppressed by Portuguese authorities and was characterized as one of the largest uprisings of enslaved people in the Captaincy of Ilhéus in the 17th century.
Resumo: Esse artigo busca analisar e compreender as convulsões sociais que ocorreram na vila de Camamu, localizada na então Capitania de Ilhéus, durante o ano de 1691. Camamu, uma vila construída defronte a uma baía de mesmo nome, caracterizou-se por sua importante produção de farinha de mandioca durante o século XVII e, também, pelo voluptuoso volume de pessoas escravizadas que habitavam aquela região. Por estar numa região fronteiriça, Camamu era alvo frequente de incursões indígenas e também local propício para o surgimento de dezenas de quilombos. Esse contexto resultou numa população local consistente em escravizados, mestiços, indígenas e brancos. É em 1691 que as tensões étnico-raciais irão atingir o seu zênite, degenerando-se numa rebelião aberta de escravizados e mestiços, que entoavam gritos de “Morte aos brancos e viva a liberdade”. A revolta foi brutalmente oprimida pelas autoridades portuguesas e caracterizou-se como um dos maiores levantes de escravizados da capitania de Ilhéus no século XVII.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5520
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