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Título: Fertilização de boro via estipe em coqueiro: prospecção de doses e fontes
Autor: Sales, Débora Silva
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/3178536691700772
Orientador: Freire, Fernando José
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/8371992516325399
Palavras-chave: Coqueiro;Solos – Teor de boro;Nutrição vegetal;Água de coco;Análise química
Data do documento: 19-Set-2022
Citação: SALES, Débora Silva. Fertilização de boro via estipe em coqueiro: prospecção de doses e fontes. 2022. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) – Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2022.
Resumo: O coqueiro é uma cultura que apresenta alto potencial produtivo em sistemas irrigados de solos arenosos, no entanto, sua produtividade tem sido limitada pela deficiência de boro (B) nesse tipo de solo. Essa deficiência vem sendo, geralmente, corrigida pela aplicação via solo ou axila foliar. No entanto, aplicação via solo favorece perdas de B por lixiviação, enquanto que via axila foliar, a aplicação é demorada e operacionalmente difícil, em virtude do porte elevado do coqueiro. Neste sentido, a aplicação do B diretamente no xilema via estipe, usando a técnica da endoterapia, pode ser uma alternativa promissora. Entretanto, há pouca informação sobre que fontes de B utilizar e que quantidade, quando se optar pela aplicação via estipe. Portanto, é necessário quantificar doses adequadas e conhecer que fontes de B podem ser melhor utilizadas nessa forma de aplicação. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento da aplicação de quantidades crescentes de B, utilizando-se diferentes formas e fontes de aplicação sob a nutrição borratada de plantas de coco, além de avaliar o rendimento e qualidade da água do fruto do coqueiro. O ensaio foi realizado em uma fazenda produtora de coco da região Platô de Neópolis, em Sergipe. Os tratamentos consistiram de cinco doses de B (2; 4; 6; 8 e 10 g planta-1), utilizando-se bortrac como fonte de B, duas formas de aplicação (via estipe e solo) e duas testemunhas adicionais (sem aplicação de B; aplicação de B como ácido bórico via solo). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (5 x 2) + 2 com quatro repetições. A aplicação de B utilizando ácido bórico foi realizada utilizando uma dose única de 5 g planta-1. Para aplicação do B via estipe foi utilizado à técnica da endoterapia, onde os estipes foram perfurados com furadeira de impacto, com posterior instalação de cateter comercial, sendo a aplicação das doses no xilema realizada por meio de uma seringa. As variáveis analisadas foram: Número de folhas, inflorescência, frutos, teor de B na folha, volume de água, pH, acidez e sólidos solúveis da água de coco. Os resultados evidenciam que as doses 8 e 10 g planta-1 de B aplicado via estipe proporcionam maior período residual de B na folha ao longo do tempo, sendo a forma mais recomendada. A aplicação de B via solo com a fonte bortrac só é viável com doses superiores a 6 g planta-1, sendo também fonte mais indicada do que ácido bórico. Constatou-se efeito positivo da aplicação de B via estipe na fonte bortrac em pequenas doses, como 2 g planta-1, sugerindo que essa forma e fonte de aplicação são promissoras para alavancar a produtividade dos coqueirais cultivados em solos arenosos deficientes de B.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5346
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