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Título: Uso de leveduras na bioproteção de sementes de hospedeiros suscetíveis a Rhizoctonia solani
Autor: Bezerra, Julianne Maria Galindo
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/4872248892622178
Orientador: Laranjeira, Delson
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1262204427401043
Palavras-chave: Produtividade agrícola;Leveduras (Fungos);Fungo para controle biologico;Tratamento fitossanitario
Data do documento: 2023
Citação: BEZERRA, Julianne Maria Galindo. Uso de leveduras na bioproteção de sementes de hospedeiros suscetíveis a Rhizoctonia solani. 2023. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) – Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumo: A soja brasileira representa, aproximadamente, 47, 91% da área agrícola, ocupando assim, o primeiro lugar em área de lavouras temporárias no país. O feijão, mesmo sendo a primeira cultura destinada substancialmente a alimentação humana, em termos de área plantada ocupa apenas 3,91% do território brasileiro. A cultura do algodão abrange 1,58% do território nacional, porém ocupando 3,30% da área destinada a culturas temporárias do Nordeste. O tomate, por sua vez, mesmo sendo produzido em apenas 0,08% de área agrícola, responde por elevados rendimentos econômicos, que em 2018, ultrapassou os cinco milhões de reais. Todas essas monoculturas são produzidas em todas as regiões do país, o que favorece o surgimento de diferentes problemas fitossanitários, dentre eles, doenças causadas por fitopatógenos de atuação radicular. O fungo habitante do solo Rhizoctonia, é um dos principais gêneros responsáveis pela incidência de doenças denominadas rizoctonioses. A espécie Rhizoctonia solani ataca uma ampla gama de hospedeiros, o que resulta na baixa eficiência de rotação de culturas como método de controle fitossanitário, além disso, na ausência do hospedeiro, ela sobrevive como saprófito facultativo, ou seja, permanece viva no solo por longos períodos em restos culturais. A rizoctoniose causa apodrecimento da semente no solo, má germinação, tombamento e/ou estiolamento de plântulas, em diversos hospedeiros, e um dos sintomas característicos é o desenvolvimento de um cancro, de cor marrom-avermelhado a marrom escuro no hipocótilo com possível rachadura, dependendo da, na plântula hospedeira. Muitos fungicidas são regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o controle de Rhizoctonia solani em diferentes culturas, incluindo soja, algodão, feijão e tomate. No entanto, a grande maioria desses produtos são altamente persistentes no solo e possuem alta toxicidade ao homem e/ou ao meio ambiente. O manejo integrado visa a adoção de diversas práticas e rotação destas, para o controle de fitopatógenos, sendo o controle biológico uma alternativa de baixo impacto ambiental que vem se mostrando eficiente. O presente trabalho teve como avaliar a ação bioprotetiva de leveduras em sementes de hospedeiros suscetíveis a Rhizoctonia solani. Todos os isolados utilizados, filamentosos e leveduriformes, foram cedidos pela Coleção de Fungos de Solo da Universidade Federal Rural de Pernambuco – CFS/UFRPE. Foi avaliado a patogenicidade e severidade de 21 isolados de R. solani, com base na escala diagramática proposta por Goulart, em cultivares de feijão, tomate, algodão e soja em teste in vivo, conduzido em casa de vegetação. O potencial biocontrolador das 14 cepas de M. caribbica foi realizado in vitro, por ação de compostos difundidos em meio de cultivo, em relação ao crescimento e desenvolvimento de quatro isolados de R. solani, que apresentaram maiores valores de severidade. Trabalhos dessa natureza são importantes para determinar como uma mesma espécie de fitopatógeno pode afetar, em graus diferentes, os cultivos agrícolas. Esta variação pode se dá, dentre outras razões, por variáveis testadas no experimento executado, que foram: cultivar implementada e cepas do fitopatógeno com diferentes potenciais adaptativos. Estudos indicam eficiência de espécies de fungos leveduriformes no controle de fitopatógenos habitantes do solo, porém, estudos de controle biológico com M. caribbica sendo antagonista a R. solani ainda não foram relatados, evidenciando a notoriedade deste trabalho.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5285
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