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Título: Gongando a norma e aquendando o pajubá: conexões teóricas entre língua e identidade a partir do dialeto LGBT
Autor: Silva Júnior, Ailton Gomes da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/3821247197153669
Orientador: Melo, Sandra Helena Dias de
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/9741642922205953
Palavras-chave: Linguagem e línguas;Minorias sexuais;Identidade de gênero
Data do documento: 12-Dez-2019
Citação: SILVA JÚNIOR, Ailton Gomes da. Gongando a norma e aquendando o pajubá: conexões teóricas entre língua e identidade a partir do dialeto LGBT. 2019. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: Este artículo discute la relación entre lengua y identidad, desde el dialecto LGBT Pajubá, para comprender, por un lado, como los hablantes de este idioma encontraron en él una forma de (re)existencia y fortalecimiento de sus identidades vulnerables, basado en un discurso que desestabiliza las normas de género y sexualidad, y, por otro lado, como estos sujetos también pasan por un proceso de (intento de) borrar sus historias e identidades, por los discursos excluyentes que circulan socialmente y conciben la lengua como si fuera simplemente instrumento linguístico puro. Buscamos tal comprensión a través de las contribuciones de la Nueva Pragmática (MUNIZ, 2016; PINTO, 2008), que formula una nueva posibilidad de enfrentar el lenguaje, junto con otras voces contrahegemónicas (HOOKS, 2008;). Con este fin, analizamos comentarios en Twitter sobre ENEM 2018 marcadamente contrarios al dialecto. En el corpus analizado, se encontraron designaciones peyorativas para el discurso y el hablante de Pajubá, lo que demuestra no solo el rechazo del dialecto, sino también un ataque contra los usuarios de esta comunidad lingüística, los organizadores del Examen Nacional de Secundaria y/o los maestros y estudiantes discutiendo el tema. Se concluyó que las prácticas discursivas realizan construcciones sobre la identidad y el lenguaje del Otro, que ayudan a mantener un orden colonial.
Resumo: Este artigo discute a relação entre língua e identidade, a partir do dialeto LGBT Pajubá, a fim de perceber, de um lado, como os falantes dessa linguagem encontraram nela uma forma de (re)existência e fortalecimento de suas identidades vulneráveis, a partir de um falar que desestabiliza as normas de gênero e sexualidade, e, de outro, como esses sujeitos também passam por um processo de (tentativa de) apagamento de suas histórias e identidades, por discursos excludentes que circulam socialmente e concebem a língua como se fosse meramente instrumento linguístico puro. Buscamos tal compreensão através das contribuições da Nova Pragmática (MUNIZ, 2016; PINTO, 2008), que formula uma nova possibilidade de encarar a linguagem, juntamente com outras vozes contra-hegemônicas (HOOKS, 2008). Para isso, analisamos comentários no Twitter sobre o ENEM 2018 marcadamente contrários ao dialeto. No corpus analisado, foram encontradas designações pejorativas à fala e ao falante do Pajubá, demonstrando não apenas rejeição ao dialeto, mas também um ataque aos usuários dessa comunidade linguística, a organizadores do Exame Nacional de Ensino Médio, e/ou a docentes e estudantes que discutam o assunto. Concluiu-se que as práticas discursivas performam construções acerca da identidade e da língua do Outro, que ajudam na manutenção de uma ordem colonial.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4169
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