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Título: Os caminhos da mobilidade urbana em tempos de pandemia SARS-CoV-2
Autor: Silva, Caio Roberto Rocha da
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/4887594703747618
Orientador: Spenillo, Giuseppa Maria Daniel
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/4350911353530987
Palavras-chave: Mobilidade urbana;COVID-19, Pandemia de;Trânsito urbano;Ciclovias
Data do documento: 20-Jul-2021
Citação: SILVA, Caio Roberto Rocha da. Os caminhos da mobilidade urbana em tempos de pandemia SARS-Cov-2. 2021. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) - Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: The Carrocracia phenomenon (TRÓI, 2017), that is, the despotic system in which we live and in which the car is at the center of the city's designs - in this case in Manguetown (Recife) - demonstrates a fragility of urban mobility in the capital of Pernambuco. The SARS-CoV-2 pandemic highlight, in this scenario, the presence of overcrowded buses and subways, which contributes to the increased possibility of contagion of the population by the coronavirus, and the importance of the bicycle as a means of urban transportation. In our study, carried out during the pandemic, we did 10 bike paths on the Binary of Sítio da Trindade (north of Recife), from what we deal with safety and comfort conditions in the cycle lane in question, in order to offer elements to think about the urban mobility and its senses in Recife. Our study is based on the authors ELIAS and SCOTSON (2000) to account for the power relationship between drivers (established) and non-drivers (outsiders), considering the traffic flow in study. We also based on HARVEY (2013) and LEFEBVRE (2001), to address urban mobility as part of the right to the city. Although it is preliminarily noted that Recife has an aptitude to be the bicycle capital in Brazil, the implementation of the National Cycle Plan continues in slow steps, which reveals a distance to realize the right to the city.
Resumo: O fenômeno da Carrocracia (TRÓI, 2017), ou seja, o sistema despótico em que vivemos, no qual o carro está na centralidade dos desígnios da cidade, nesse estudo de caso a Manguetown (Recife), demonstra a fragilidade da mobilidade urbana na capital pernambucana. A pandemia do SARS-CoV-2 faz ressaltar, nesse cenário, a presença de ônibus e metrôs superlotados, que contribui para o aumento da possibilidade de contágio da população pelo coronavírus e a importância da bicicleta como meio de transporte urbano. Em nosso estudo, realizado durante a pandemia, fizemos 10 percursos de bicicleta no Binário do Sítio da Trindade (zona norte de Recife), a partir do que tratamos das condições de segurança e conforto apresentadas na ciclofaixa em questão, de modo a oferecermos elementos para pensar a mobilidade urbana e seus sentidos em Recife. Ancoramos nosso estudo nos autores ELIAS e SCOTSON (2000), para dar conta da relação de poder entre motoristas (estabelecidos) e não motoristas (outsiders), levando em consideração o fluxo de trânsito estudado. E, também, em HARVEY (2013) e LEFEBVRE (2001), para tratar da mobilidade urbana enquanto parte do direito à cidade. Ainda que preliminarmente se constate que Recife tem uma aptidão para ser a capital da bicicleta no Brasil, as implementações do Plano Cicloviário Nacional continuam em passos lentos, o que revela a distância em que vivemos para um direito à cidade realizado.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3957
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