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Título: Investigação do efeito do extrato de flores de Moringa oleifera Lamarck (Moringaceae) na sobrevivência e atividade de enzimas digestivas de larvas de Plutella xylostella Linnaeus (Lepidoptera: Plutellidae).
Autor: Ferreira, Camila Azevedo
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1108068314774367
Orientador: Pontual, Emmanuel Viana
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/1777060469196142
Co-orientador : Almeida, Welton Aaron de
Endereço Lattes do Co-orientador : http://lattes.cnpq.br/6880632191779221
Palavras-chave: Inseticidas vegetais;Moringa oleifera;Plutella xylostella
Data do documento: 1-Fev-2019
Citação: Ferreira, Camila Azevedo. Investigação do efeito do extrato de flores de Moringa oleifera Lamarck (Moringaceae) na sobrevivência e atividade de enzimas digestivas de larvas de Plutella xylostella Linnaeus (Lepidoptera: Plutellidae). 2019. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: Plutella xylostella is a multiresistant agricultural pest that attacks brassica plantations in Brazil and worldwide. The use of natural products with insecticidal properties to control P. xylostella may be advantageous due to the higher degree of degradability and lower persistence of these compounds in the environment when compared with the effects of synthetic insecticides. Moringa oleifera Lam. (Moringaceae) is a pantropical tree that synthesizes proteins (lectins and trypsin inhibitor) whose insecticidal activity has been reported. In the present work, the M. oleifera flower extract containing trypsin inhibitor (MoFTI, M. oleifera flower trypsin inhibitor) was investigated for the presence of peptides resistant to hydrolysis by digestive proteases and effect on survival and protease activity from midgut of P. xylostella third instar larvae (L3). The flower extract showed a high molecular weight polypeptide, which was resistant to hydrolysis by larval gut proteases up to 270 min incubation, revealed by polyacrylamide gel electrophoresis. The larvae were sensitive to the treatment with the extract and the mortality curve revealed a dose dependent response following a polynomial order 2 regression with R2 = 0.99. The maximum mortality rate (60 ± 10%) of larvae was obtained for the extract at 2% (w/v). The adults who emerged from treatment with flower extract showed morphological alterations, including atrophy of the wings and inability to move. In addition, some insects were not able to abandon the cocoon after the end of the pupal phase. The total protease and trypsin-like activities from larval gut were reduced in 67.75 ± 0.64% and 65.83 ± 6.3% by the flower extract at 0.8% and 1%, respectively. Deterrent alimentary effect was not detected when the larvae were reared with cabbage discs treated with the extract at 0.5 and 1%. In conclusion, the M. oleifera flower extract is a larvicidal agent against P. xylostella by cause larval mortality and malformations in adult insects. The larvicidal effect of the flower extract may be linked to the inhibition of enzymes important for the digestive processes of P. xylostella.
Resumo: Plutella xylostella é uma praga agrícola multirresistente que ataca plantações de brássicas no Brasil e no mundo. A utilização de produtos naturais com propriedades inseticidas para controle de P. xylostella pode ser vantajosa devido ao maior grau de degradabilidade e menor persistência no ambiente desses compostos quando comparados aos efeitos dos inseticidas sintéticos. Moringa oleifera Lam. (Moringaceae) é uma planta pantropical que sintetiza proteínas (lectinas e inibidor de tripsina) cuja atividade inseticida tem sido relatada. No presente trabalho, o extrato de flores de M. oleifera contendo inibidor de tripsina (MoFTI, do inglês Moringa oleifera flower trypsin inhibitor) foi investigado quanto à presença de peptídeos resistentes à hidrólise por proteases digestivas e efeito na sobrevivência das larvas do terceiro instar (L3) e atividade de proteases do intestino médio dessas larvas de P. xylostella. O extrato de flores apresentou um polipeptídeo de alto peso molecular que foi resistente à hidrólise por proteases intestinais das larvas até 270 min de incubação, revelado por eletroforese em gel de poliacrilamida. As larvas foram sensíveis ao tratamento com o extrato e a curva de mortalidade revelou uma resposta dose dependente, seguindo uma regressão polinomial de ordem 2 com valor de R2 = 0,99. A taxa máxima de mortalidade (60 ± 10%) das larvas foi obtida para o extrato a 2% (m/v). Os adultos que emergiram do tratamento com o extrato de flores apresentaram alterações morfológicas, incluindo atrofia das asas e incapacidade de locomoção. Adicionalmente, alguns insetos não foram capazes de abandonar o casulo após o término da fase de pupa. As atividades de proteases totais e de tripsina-símile do intestino das larvas foram reduzidas em 67,75 ± 0,64% e 65,83 ± 6,3% pelo extrato de flores a 0,8% e 1% (m/v), respectivamente. Não foi detectado efeito deterrente alimentar quando larvas foram alimentadas com discos de couve tratados com o extrato a 0,5 e 1%. Em conclusão, o extrato de flores de M. oleifera é agente inseticida contra P. xylostella por causar mortalidade das larvas e malformações nos insetos adultos. O efeito larvicida do extrato de flores pode estar relacionado à inibição de enzimas que atuam nos processos digestivos em P. xylostella.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3744
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