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Título: Esporotricose felina: relato de caso
Autor: Santos, Karlla Keyla Ferreira dos
Orientador: Ramos, Rafael Antonio do Nascimento
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/2384915943197683
Palavras-chave: Gato - Doenças;Zoonoses
Data do documento: 23-Jan-2019
Citação: SANTOS, Karlla Keyla Ferreira dos. Esporotricose felina: relato de caso. 2019. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2019.
Resumo: A esporotricose é uma micose subcutânea de evolução subaguda ou crônica, causada por espécies de fungos pertencentes ao complexo Sporothrix schenckii, podendo acometer várias espécies animais, inclusive o homem. Em humanos, a esporotricose era considerada uma doença ocupacional, estando relacionada a pessoas que participam de atividades como paisagismo, jardinagem e plantio de árvores, entretanto, recentemente tem sido associada ao contato com felinos infectados. No Brasil, a frequência de diagnósticos da esporotricose felina vêm crescendo exponencialmente. No estado pernambucano casos positivos têm sido descritos nas cidades de Bezerros, Abreu e Lima, Igarassu, Paulista, Recife e Olinda. Em virtude da recente expansão da esporotricose felina no estado de Pernambuco e de seu aspecto zoonótico, objetivou-se neste trabalho relatar um caso da infecção por Sporothrix schenckii em um felino macho, castrado, sem raça definida, com 14 anos de idade e 4,3kg, proveniente do bairro Cordeiro, Recife, que foi atendido no Hospital Veterinário Escola do Departamento de Medicina Veterinária da UFRPE. Durante o exame físico foi possível perceber que o animal se encontrava magro (escore corporal 2) e com todas as mucosas ictéricas e pálidas. Havia lesão cutânea única na mandíbula, ulcerada, com presença de tecido necrótico e crostas. Na citologia foi possível observar leveduras consistentes com espécies do complexo S. schenckii e posteriormente o diagnóstico foi confirmado por meio da cultura fúngica. Após 14 dias do início do tratamento com Fluconazol, surgiram novas lesões pelo corpo do animal, com presença de sinais respiratórios e o tratamento com Itraconazol foi iniciado. Após 30 dias as lesões começaram o processo de cicatrização, porém observou-se aumento de volume em região nasal. Com isso, é importante a adoção de medidas que tenham o intuito de minimizar a disseminação da doença em felinos da região. Sendo assim, é de extrema importância que os tutores sigam rigorosamente o protocolo terapêutico, evitando interrupções que podem levar a recidivas, tornando a cura clínica mais difícil.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1543
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