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Título: Fotossensibilização primária em ovino lacaune no Semiárido do Brasil: relato de caso
Autor: Nazareno, José Lima
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/7002208963048863
Orientador: Dill, Matheus Dhein
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/8267180115036305
Palavras-chave: Ovinos - Doenças;Ovino - Pesquisa;Cor dos animais
Data do documento: 10-Ago-2018
Citação: NAZARENO, José Lima. Fotossensibilização primária em ovino lacaune no Semiárido do Brasil: relato de caso. 2018. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2018.
Resumo: A fotossensibilização é uma doença que ocorre devido a sensibilização das camadas superficiais da pele quando expostas a radiação solar. A fotossensibilização também pode ser ocasionada pela ação de certas drogas (tetraciclinas, sulfonamidas ou fenotiazinas), assim como pela ingestão de determinadas plantas. Sabe-se que os agentes fotodinâmicos são substâncias ativadas pela luz e que podem ser ingeridos pré-formados, causando fotossensibilização primária. Também podem ser produtos metabólicos que se acumulam nos tecidos devido à falha da excreção pelo fígado, causando a fotossensibilização hepatógena. De qualquer forma, os locais do corpo mais acometidos são, sobretudo, as partes menos pigmentadas e menos protegidas por pelos ou lã. A doença é mais frequente nos animais jovens, até os dois anos de idade. Na região semiárida do Brasil, uma causa importante e frequente da fotossensibilização primária em ovinos é a intoxicação pela Froelichia humboltiana (ervanço). O trabalho objetivou avaliar uma borrega com três meses de idade, pelagem branca lanada, lactente com lesões no focinho, orelhas, pálpebras e nas áreas menos pigmentadas e de maior incidência de raios solares. O animal se encontrava no município de Petrolina, estado de Pernambuco. De acordo com conversas realizadas com os tratadores foi identificado que o animal estava em pastagem irrigada de Tifton e apresentou eritema e edema de face alguns dias antes da visita técnica. No exame clínico não foi observado alterações na temperatura corporal, frequência cardíaca e respiratória. As lesões dérmicas apresentavam-se difusas e com a formação de diversas crostas na face, comissura labial, bucal e focinho. Foi verificado desprendimento da pele da face, crânio e dorso (região lombar) do animal. Também foi observado secreção nasal serosa, apatia e anorexia. O animal apresentava dificuldade de ingerir alimentos sólidos e líquidos (leite). Como tratamento instituiu-se a retirada do animal para o sombreamento em baia coberta. Foi administrado polivitamínicos via IV, SC e nas lesões foi aplicada pomada cicatrizante. O tratamento não teve o resultado esperado, e em decorrência do sofrimento que o animal apresentava, optou-se pela eutanásia. O resultado do exame histopatológico confirmou fotossensibilização primária.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1537
Aparece nas coleções:TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)

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