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Título: Determinantes de diferenciais salariais dos migrantes de retorno: evidências para o estado de Pernambuco
Autor: Silva, Andson dos Santos
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/2837360319435451
Orientador: Santos, Loraine Menêses dos
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/4166590770317390
Palavras-chave: Migração de retorno;Diferenciais salariais;Migração interna
Data do documento: 2019
Citação: SILVA, Andson dos Santos. Determinantes de diferenciais salariais dos migrantes de retorno: evidências para o estado de Pernambuco. 2019. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2019.
Abstract: As a consequence of economic inequalities, migration is one of the factors that contribute to the existence of wage differentials between workers who have similar characteristics.And in the last decades one of the movements that has been gaining a lot of attention is the one of the return migrations. Usually the economic literature highlights two reasons for this fact, the return can occur due to faults in the expectations as to the place of destination or as part of a career plan. In front of this panorama Pernambuco is one of the states of the Northeast that stands out more about this migratory movement of return. Thus, the present study proposed to analyze and identify the determinants ofwage differentials of returning migrants and compare them with the natural residents of the state of Pernambuco. To do so, the 2010 census provided by the IBGE was used as a database and mincerian wage equations with bias correction proposed by Heckman were estimated for both residents and returnees. In addition, the wage decomposition of Oaxaca-Blinder was made with the purpose of verifying the different incomes between the two groups. The results show that the majority of the returned migrants are male, brown, single, resident in the urban area and aged between 30-41 years, in addition, they are more schooled than the natural residents. Characteristics related to the work show that the returned is in the condition of occupation with a signed work permit and in autonomous activities, and are allocated in activities related to the industry. As for the empirical evidence, it is verified that the state returned wins more than the natural resident, especially if the latter is employed as an employer. Finally, it appears that most of the wage differences between the two groups are due to the "migration effect".
Resumo: Como consequência das desigualdades econômicas, a migração é um dos fatores que contribuem para existência de diferenciais salariais entre trabalhadores que possuem características semelhantes. E nas últimas décadas um dos movimentos que vem ganhando bastante destaque é o da migração de retorno.Costumeiramente a literatura econômica destaca duas razões para tal fato, o retorno pode ocorrer por falhas nas expectativas quanto ao local de destino ou como parte de um plano de carreira. Diante deste panorama,Pernambuco é um dos estados do Nordeste que mais se destaca quanto a esse movimento migratório de retorno. Sendo assim, o presente trabalho propôs analisar e identificar os determinantes nos diferenciais salarias dos migrantes de retorno e comparar com os residentes naturais do estado de Pernambuco. Para tanto, foi utilizado como base de dados o censo de 2010 disponibilizado pelo IBGE e foram estimadas equações mincerianas de salário com correção de viés desenvolvido por Heckman, tanto para os residentes como os retornados. Além disso, foi feita a decomposição salarial de Oaxaca-Blinder com o intuito de verificar os diferentes rendimentos entre os dois grupos.Os resultados encontrados evidenciam que em sua maioria os migrantes retornados são do sexo masculino, pardos, solteiros, residentes na zona urbana e com idade entre 30-41 anos, além disso, são mais escolarizados que os residentes naturais. Características referentes ao trabalho mostram que os remigrados se encontram na condição de ocupação com carteira de trabalho assinada e em atividades autônomas, e estão alocados em atividades relacionadas a indústria. Quanto as evidências empíricas constatam-se que o remigrado ganha mais que o residente natural, principalmente se este estiver ocupado como empregador. E por fim, verifica-se que maior parte das diferenças do salário entre os dois grupos é decorrente do “efeito migração”.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1254
Aparece nas coleções:TCC - Bacharelado em Ciências Econômicas (UAST)

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