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Título: Bactérias do mel de abelhas sem ferrão (apidae: meliponini) com potencial antagônico a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana
Autor: Figueroa, Marcos Vinicius
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/0173708664534934
Orientador: Fernandes, Hélio de Melo
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/6890648212766368
Palavras-chave: Abelhas sem ferrão;Caatinga;Mel - Bactérias
Data do documento: 13-Dez-2021
Citação: FIGUEROA, Marcos Vinicius. Bactérias do mel de abelhas sem ferrão (apidae: meliponini) com potencial antagônico a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana. 2021.38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.
Abstract: Stingless bee colonies are a natural reservoir of microorganisms that may be present in honey, pollen and other microenvironments throughout the nest. Bees, like other social insects, have complex symbiotic interactions that, throughout evolution, provided an ecological interaction that helped preserve the hives, favouring the life of these insects and giving them a survival advantage. Several microorganisms associated with stingless bees, mainly sporulating bacteria of the Bacillus genus, produce substances that inhibit the growth of competing microorganisms that contaminate and deteriorate the food stored in the hives. In this context, this work aimed to isolate bacteria from stingless bees of the apidae: meliponini group to verify the capacity of the microbiota against pathogenic microorganisms of interest to human health. In the antagonism test, samples of honey from Melipona asilvai with 10-1 to 10-4 dilutions were used, which were then submitted to hyperthermia in a water bath at 80˚C. Ten sporogenic bacterial morphotypes were selected and submitted to an antagonism test, but only six inhibited the growth of pathogenic bacteria with an inhibition halo ranging from 1 to 3 mm. Honey samples from M. subnitida, scaptotrigona sp and Friosiomelitta stored for more than two years and from Melipona asilvai showed absence of yeasts, filamentous fungi and thermotolerant total coliforms. All honey samples showed total mesophilic aerobic bacteria, in concentrations ranging from 2.9 x 104 a 9.79 x 104 CFU/g of honey. Although honey has high concentrations of sugars that inhibit microbial growth, several bacteria are able to resist high osmotic pressure and survive in this substrate, making it a natural reservoir of microorganisms that end up being beneficial to the colony and serving as a barrier against contaminating microorganisms.
Resumo: As colônias de abelhas sem ferrão são um reservatório natural de microrganismos que podem estar presentes no mel, no pólen e outros microambientes de todo o ninho. As abelhas, assim como outros insetos sociais, apresentam complexas interações simbióticas, que ao longo da evolução forneceu uma interação ecológica que ajudou na preservação das colmeias, favorecendo a vida desses insetos e dando-lhes vantagens de sobrevivência. Vários microrganismos associados a abelhas sem ferrão, principalmente bactérias esporulantes do gênero Bacillus, produzem substância que inibem o crescimento de microrganismos competidores que contaminam e deterioram o alimento estocado nas colméias. Nesse contexto, esse trabalho teve o objetivo de isolar bactérias de abelhas sem ferrão do grupo (apidae: meliponini) para verificar a capacidade da microbiota frente a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana Escherichia coli e Staphylococcus aureus. No teste de antagonismo foram usados amostras de mel de Melipona asilvai no qual foram feitas diluições 10-1 a 10-4 que em seguida foram submetidas a hipertermia em banho maria a 80˚C. Foram selecionados 10 morfotipos bacteriano esporogênicos que foram submetidos a teste de antagonismo, porém apenas seis inibiram o crescimento de bactérias patogênicas com halo de inibição variando de 1 a 3 mm. As amostras de méis de M. subnitida, scaptotrigona sp e Friosiomelitta armazenadas há mais de dois anos e de Melipona asilvai apresentaram ausência de fungos filamentosos e coliformes fecais e totais termotolerantes. Isso mostrado que o mel possui uma capacidade de se manter asséptico de microrganismos deteriorantes. Todas as amostras de méis apresentaram bactérias aeróbias mesófilas totais, em concentrações variando de 2,9 x 104 a 9,79 x 104 UFC/g de mel. Embora o mel possua altas concentrações de açucares que inibem o crescimento microbiano, várias bactérias conseguem resistir a alta pressão osmótica e sobreviver nesse substrato, tornando-o um reservatório natural de microrganismos que acabam sendo benéficos a colônia e servindo como uma barreira contra microrganismos contaminantes
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6444
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