Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6406
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCardoso, Maria Grazia Cribari-
dc.contributor.authorSilva, Yara Joyce Soares da-
dc.date.accessioned2024-10-31T21:33:55Z-
dc.date.available2024-10-31T21:33:55Z-
dc.date.issued2024-10-03-
dc.identifier.citationSILVA, Yara Joyce Soares da. "A mulher que fica": os desdobramentos socioeconômicos do estigma de cortesia e encarceramento na unidade familiar. 2024. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) - Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6406-
dc.descriptionA presente contribuição científica tem como objetivo discutir os desdobramentos sociais e econômicos advindos do estigma de cortesia do encarceramento na unidade familiar de apenados. Nesse toar, será discutido inicialmente o conceito de estigma de cortesia, a partir de um levantamento bibliográfico, com o intuito de não somente aproximar a literatura e o empírico, mas amplificar vozes e vivências daquelas famílias que assim como a minha, lidaram com o estigma e a sua perversidade. Em seguida, será abordada a noção de políticas públicas bem como a importância da formulação de políticas sociais, que visem a proteção da família do encarcerado. Desse modo, uma leitura acerca de tais famílias será vislumbrada para além do imagético da "família do preso", levando em conta depoimentos autênticos de entrevistadas - classificadas a seguir como "a mulher que fica" - que trazem à tona as principais implicaçôes dos desdobramentos socioeconômicos do encarceramento em suas vivências, como também a sobrecarga de trabalho do cuidado e responsabilidade material. Assim, entrevistas foram realizadas na Região Metropolitana do Recife, com mulheres que integram núcleos familiares em que um componente familiar esteve recluso pelo Sistema de Justiça em determinado momento. Nesse sentido, a partir de tal levantamento foi possível identificar que o estigma de cortesia funciona como um modo hegemónico de individuação, construindo a identidade social dos indesejáveis - familiares de encarcerados - tendo como principais resultados, a diminuição na renda familiar, intensificação do trabalho do cuidado, vulnerabilidade social, solidão feminina e demais preconceitos referentes à unidade.pt_BR
dc.description.abstractThe aim of this scientific contribution is to discuss the social and economic consequences of the courtesy stigma of imprisonment on the family unit of convicts. To this end, the concept of courtesy stigma will be discussed initially, based on a bibliographical survey, with the aim of not only bringing the literature and the empirical closer together, but also amplifying the voices and experiences of those families who, like mine, have dealt with stigma and its perversity. Next, the notion of public policies will be addressed, as well as the importance of formulating social policies aimed at protecting the family of the incarcerated. In this way, a reading of these families will be glimpsed beyond the imagery of the "prisoner's family, taking into account authentic testimonies from interviewees - classified below as 'the woman who stays" - who bring to light the main implications of the socio-economic consequences of imprisonment on their lives, as well as the overload of care work and material responsibility. Interviews were therefore carried out in the Metropolitan Region of Recife, with women who are part of families in which one of the family members was imprisoned by the justice system at some point. From this survey, it was possible to identify that the stigma of courtesy functions as a hegemonic mode of individuation, constructing the social identity of the undesirable - family members of prisoners - with the main results being a reduction in family income, intensification of care work, social vulnerability, female loneliness and other prejudices relating to the unit.pt_BR
dc.format.extent68 f.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/deed.pt_BRpt_BR
dc.subjectFamílias de prisioneirospt_BR
dc.subjectPolítica públicapt_BR
dc.subjectPolítica socialpt_BR
dc.subjectEstigma (Psicologia social)pt_BR
dc.subjectComportamento desviante - Teoria do rotulamentopt_BR
dc.subjectMulheres chefes de famíliapt_BR
dc.title"A mulher que fica": os desdobramentos socioeconômicos do estigma de cortesia e encarceramento na unidade familiarpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.rights.licenseAtribuição-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-ND 4.0)pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3696120266098343pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2450643941158970pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal Rural de Pernambucopt_BR
dc.degree.graduationBacharelado em Ciências Sociaispt_BR
dc.degree.departamentDepartamento de Ciências Sociaispt_BR
Aparece nas coleções:TCC - Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tcc_yarajoycesoaresdasilva.pdf755,29 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons