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Título: Metais pesados interferem na atividade de enzimas do tipo lacases do camarão litopenaeus vannamei?
Autor: Bezerra, Amanda Letícia Florentino Mandú
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/6110225182789262
Orientador: Buarque, Diego de Souza
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/7609652740088882
Palavras-chave: Camarões (Animal);Enzimas
Data do documento: 5-Mar-2021
Citação: BEZERRA, Amanda Letícia Florentino Mandú. Metais pesados interferem na atividade de enzimas do tipo lacases do camarão litopenaeus vannamei?. 2021. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2021.
Abstract: The contamination of aquatic environments with potentially toxic chemical elements and organic compounds (pesticides, hydrocarbons, dyes, etc.) has been notorious due to the industrial activity. In such a context, there has been an increase regarding the use of shrimp farming residues as sources of molecules with applications in bioremediation, such as laccase enzymes, which present a degradation activity of various contaminants such as aromatic hydrocarbons, phenols, pesticides, dyes, among others. However, such contaminants are discarded in water along with potentially toxic chemical elements and these can interfere in the enzymatic activity of enzyme bioremediation in such a variety of contaminants. Then, it is important to understand whether the enzymes will remain active even with the presence of potentially toxic chemical elements. Consequently, this work aims to evaluate the effect of potentially toxic chemical elements on laccase enzymes from the crude extracts from the shrimp Litopenaeus vannamei hepatopancreas. The effect of metals was also evidenced in metalloproteinases in the same extract to understand whether the presence of these enzymes interfere on the interaction of metals with laccases. To determine the effect of the potentially toxic metals (nickel, mercury, copper, cadmium and zinc in concentrations between 0.001 and 10 mM), they were incubated (separately) with the extracts. Subsequently, the percentage of the residual activity of laccases and metalloproteinases was verified compared with a control without potentially toxic metals (100%). None of the potentially toxic metals between 0.001 and 1 mM (concentration above the allowable values) were able to inhibit the tested enzymes. Furthermore, 10 mM of nickel chloride also were not able to inhibit the activity of laccases and metalloproteinases. On the other hand, the 10 mM chlorides of mercury, copper and cadmium were able to significantly increase laccase’s activity, while chlorides of mercury and copper inhibited metalloproteinases. In its turn, the 10 mM zinc sulfate inhibited both laccases and metalloproteinases. Therefore, it is concluded that the majority of the tested potentially toxic metals were able to interfere in the laccase enzymes activity in the extract of hepatopancreas from L. vannamei.
Resumo: Tem sido notória a contaminação de ambientes aquáticos com elementos químicos potencialmente tóxicos e compostos orgânicos (pesticidas, hidrocarbonetos, corantes etc.) devido à atividade industrial. Neste contexto, tem crescido o uso de rejeitos da carcinicultura como fontes de moléculas com aplicações em biorremediação, como as enzimas lacases, que apresentam atividade de degradação de diversos contaminantes como hidrocarbonetos aromáticos, fenóis, pesticidas, corantes, entre outros. Entretanto tais contaminantes são descartados na água junto à elementos químicos potencialmente tóxicos e estes podem interferir na atividade enzimática de biorremediação de enzimas nos diversos contamiantes. Então, é importante entender se as enzimas permanecerão ativas mesmo na presença dos elementos químicos potencialmente tóxicos. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito destes elementos químicos potencialmente tóxicos em enzimas do tipo lacase em extratos brutos do hepatopâncreas do camarão Litopenaeus vannamei. O efeito dos elementos químicos potencialmente tóxicos também foi evidenciado em metaloproteinases no mesmo extrato para entender se a presença destas enzimas interfere na interação dos elementos químicos potencialmente tóxicos com as lacases. Para a determinação do efeito dos metais potencialmente toxicos (níquel, mercúrio, cobre, cádmio e zinco em concentrações entre 0,001 e 10 mM), os mesmos foram incubados (separadamente) com os extratos. Em seguida, foi verificada a atividade residual percentual das lacases e das metaloproteinases em comparação com um controle sem metais potencialmente toxico (100%). Nenhum dos metais potencialmente toxico entre 0,001 e 1 mM (concentração acima dos valores admissíveis) foi capaz de inibir as enzimas testadas. Além disso, o cloreto de níquel 10 mM também não foi capaz de inibir a atividade de lacases e de metaloproteinases. Por outro lado, cloreto de mercúrio, de cobre e de cádmio 10 mM foram capazes de aumentar significativamente a atividade das lacases, enquanto que cloreto de mercúrio e de cobre inibiram as metaloproteinases. Já o sulfato de zinco 10 mM inibiu tanto as lacases quanto as metaloproteinases. Portanto, conclui-se que a maioria dos metais potencialmente tóxicos testados foi capaz de interferir na atividade de enzimas do tipo lacase no extrato de hepatopâncreas de L. vannamei.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6091
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