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Título: Cistite bacteriana recorrente em um cão e a importância do diagnóstico laboratorial: relato de caso
Autor: Mello, Thamyris Gracinda Peres Khoury de Souza
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/0893156416055959
Orientador: Cavalcanti, Erika Fernanda Torres Samico Fernandes
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/5256493441853885
Palavras-chave: Cães;Infecções urinárias;Resistência microbiana a medicamentos;Cistite
Data do documento: 27-Fev-2023
Citação: MELLO, Thamyris Gracinda Peres Khoury de Souza. Cistite bacteriana recorrente em um cão e a importância do diagnóstico laboratorial: relato de caso. 2023. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência) – Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumo: O sistema urinário dos cães e responsável por funções vitais ao organismo, compreende o trato superior formado pelos rins e ureteres e o inferior constituído pela vesícula urinária e ureteres. As patologias mais frequentes nos caninos são a doença renal crônica (DRC) e as infecções do trato urinário (ITUs), com destaque para as cistites bacterianas. Essas são ocasionadas principalmente por enterobactérias, sendo a Escherichia coli, o principal agente etiológico. As ITUs podem ser classificadas de várias formas, mas a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes é a cistite recorrente, que geralmente está associada com alguma comorbidade, a exemplo, do desenvolvimento da bexiga neurogênica. O padrão ouro de diagnóstico é sempre a urocultura, com urina coletada de preferência por cistocentese, juntamente com o teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA), imprescindíveis para viabilizar uma conduta terapêutica correta, evitando o uso de antimicrobianos de forma empírica. O objetivo do presente estudo foi relatar o caso de um paciente canino com cistite bacteriana recorrente, frisando a importância do diagnóstico laboratorial. Foi atendido um canino macho, sem raça definida, com cerca de 16 anos, apresentando histórico de anorexia, diminuição da frequência de micção, apatia, apresentando nódulo ulcerado em membro torácico esquerdo, dificuldade para se locomover e portador de doença renal crônica. O paciente após realizar procedimento cirúrgico desenvolveu bexiga neurogênica e por consequência cistite bacteriana recorrente. Foram realizadas 7 coletas de urina ao longo de 18 meses de acompanhamento para realização de urocultura e TSA e em quase todas houve crescimento de microrganismos patogênicos multirresistentes com destaque para E. coli e Proteus mirabilis. Portanto, uma conduta clínica satisfatória no tratamento das ITUs é obtida com base na compreensão da fisiopatologia dessas infecções e na utilização de técnicas diagnósticas laboratoriais que auxiliam na tomada de decisões do clínico, de maneira a evitar a resistência antimicrobiana.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/4901
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