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Título: A invenção do vadio: entre ausência e emergência, a capoeira no jogo da vida
Autor: Espírito Santo, Lindinaldo do
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/1869579112256947
Orientador: Andrade, Fábio Bezerra de
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/9407924493644881
Palavras-chave: Capoeira;Colonização;Sociologia política
Data do documento: 6-Nov-2020
Citação: ESPÍRITO SANTO, Lindinaldo do. A invenção do vadio: entre ausência e emergência, a capoeira no jogo da vida. 2020. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais) – Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: La invención del holgazán fue una forma de producir la ausencia de capoeira y capoeirista en Brasil. La categoría “holgazán” fue un medio de descalificar, invalidar el conocimiento antiguo y antiguo utilizado como resistencia por los hombres negros traídos a las Américas durante el período de colonización. Este trabajo fue el resultado de una investigación sobre la capoeira de los siglos XIX y XX, su criminalización y persecución que resultó en su prohibición en 1890. El interés aquí es comprender qué fue la colonización y cuáles fueron las consecuencias para la capoeira en este escenario. El objetivo fue estudiar la relación entre colonización y capoeira y qué elementos de enfrentamiento se utilizaron en esa relación. El aporte del pensamiento del sociólogo peruano Aníbal Quijano (colonialidad del poder), así como del sociólogo portugués Boaventura de Sousa Santos (sociología de las ausencias y sociología de las emergencias), fue de fundamental importancia en La dirección de este trabajo. Pudimos ver que la lógica occidental, con sus formas de descuidar El conocimiento alternativo, produce la ausencia de otros conocimientos posibles. Encontramos que La ausencia y el surgimiento de la capoeira están relacionados con el resultado de las “heridas” provocadas por el proceso de colonización (colonialidad) en las Américas. La capoeira reaccionó y reacciona a este patrón de poder rescatando tradiciones ancestrales, como la colectividad, la oralidad en la transmisión del conocimiento, por ejemplo. A pesar de ser un patrimonio inmaterial, hoy en día, La capoeira sigue estando marcada como una práctica periférica. La colonialidad todavía constituye um marco de silencio para los negros en Brasil. El reconocimiento del Instituto Nacional do Patrimonio Histórico e Artístico (Iphan) no impidió acciones racistas y truculentas contra el capoeirista negro que aún se caracteriza como marginal.
Resumo: A invenção do vadio foi uma forma de produzir a ausência da capoeira e do capoeirista no Brasil. A categoria “vadio” foi um meio de desqualificar, invalidar um conhecimento ancestral e milenar usado como resistência pelos negros e negras trazidos para as Américas no período da colonização. Este trabalho foi resultado de uma pesquisa sobre a capoeira do século XIX e XX, sua criminalização e perseguição que resultou na sua proibição em 1890. O interesse aqui é compreender o que foi a colonização e quais as consequências para a capoeira nesse cenário. O objetivo foi estudar a relação da colonização sobre a capoeira e quais elementos de enfrentamento foram usados nessa relação. A contribuição do pensamento do sociólogo peruano Aníbal Quijano (colonialidade do poder), tanto quanto do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos (sociologia das ausências e sociologia das emergências), foi de fundamental importância nos rumos deste trabalho. Pudemos constatar que a lógica ocidental, com suas formas de negligenciar os conhecimentos alternativos produz a ausência de outros conhecimentos possíveis. Constatamos que a ausência e a emergência da capoeira estão relacionadas com o resultado das “feridas” provocadas pelo processo de colonização (colonialidade). A capoeira reagiu e reage a esse padrão de poder por meio do resgate das tradições ancestrais, como coletividade, oralidade na transmissão dos conhecimentos, por exemplo. Apesar de ser patrimônio imaterial, hoje, a capoeira ainda é marcada como uma prática periférica. A colonialidade ainda configura um quadro de silenciamento do povo negro no Brasil. Nem mesmo o reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não impediu as ações racistas e truculentas contra o negro capoeirista que ainda é caracterizado como marginal.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3662
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