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Título: Pênfigo foliáceo em um canino da raça Pit bull: relato de caso
Autor: Cavalcanti, André Luiz de Aguiar
Orientador: Mota, Rinaldo Aparecido
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/8378380401850485
Palavras-chave: Cães;Doenças autoimunes;Pênfigo
Data do documento: 22-Set-2020
Citação: CAVALCANTI, André Luiz de Aguiar. Pênfigo foliáceo em um canino da raça Pit bull : relato de caso. 2020. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: The Pemphigus complex in animals is considered rare, but not so much when compared to the occurrence of other autoimmune diseases. Pemphigus Foliáceo in dogs is the most common form of pemphigus disease and is clinically characterized by intraepidermal pustules, starting on the face and ears, cushions, groin and can become multifocal or generalized in six months. As the pustules are very fragile, the lesions usually found are secondary, which can vary from dry crusts to epidermal collars, in addition to nasal depigmentation. The diagnosis is difficult because it presents similar symptoms with other diseases and because its laboratory diagnosis is more accurate with the histopathological examination of intact pustules (biopsy), which are rarely found. The treatment, despite having an individual therapeutic scheme, is based on immunosuppressing the animal in order to decrease the production of antibodies and treat opportunistic diseases. The drugs of choice depend on the clinical presentation, but it is usually prednisoline together with azathioprine as a combined immunosuppressive therapy. Use should be made daily until the disease is inactive and gradually reduce the dose until the effective minimum is reached, preferably on alternate days for remission of signs of the disease. The prognosis of pemphigus varies according to its stage and the treatment established. Pemphigus foliaceus is less severe, but without treatment it can be fatal.
Resumo: O complexo Pênfigo em animais é considerado raro, mas não tanto ao se comparar com a ocorrência de outras doenças autoimunes. O Pênfigo Foliáceo em cães é a forma mais comum da doença de pênfigo e se caracteriza clinicamente por pústulas intraepidérmicas, começando na face e orelhas, coxins, virilha e podendo se tornar multifocal ou generalizado em seis meses. Como as pústulas são muito frágeis, as lesões geralmente encontradas são as secundárias, que podem variar de crostas secas a colaretes epidérmicos, além de despigmentação nasal. O diagnóstico é difícil por apresentar sintomatologia semelhante com outras enfermidades e por seu diagnóstico laboratorial ser mais preciso com o exame histopatológico de pústulas íntegras (biópsia). O tratamento, apesar de ter esquema terapêutico individual, baseia-se em imunossuprimir o animal com a finalidade de diminuir a produção de anticorpos e, tratar as doenças oportunistas. Os medicamentos de escolha dependem da apresentação clínica, mas geralmente é a prednisolina junto à azatioprina como terapia imunossupressora combinada. Deve-se fazer o uso diariamente até que a doença esteja inativa e reduzir gradativamente a dose até se ter a mínima efetiva, de preferência em dias alternados para remissão dos sinais da doença. O prognóstico do pênfigo é variável de acordo com o estágio da mesma e do tratamento estabelecido. O pênfigo foliáceo é menos grave, mas sem tratamento pode ser fatal.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3425
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