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https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1806
Título: | Escravidão velada: cotidiano dos africanos livres no Arsernal de Guerra de Pernambuco. (1854 – 1864) |
Autor: | Fernandes, Paulo Vinicius Nunes |
Endereco Lattes do autor: | http://lattes.cnpq.br/3187289397234284 |
Orientador: | Silva, Wellington Barbosa da |
Endereco Lattes do orientador : | http://lattes.cnpq.br/1213688229016782 |
Palavras-chave: | Africanos - História - Pernambuco;Escravidão - Pernambuco - História;Arsenais - Pernambuco - História |
Data do documento: | 12-Dez-2019 |
Citação: | FERNANDES, Paulo Vinicius Nunes. Escravidão velada: cotidiano dos africanos livres no Arsernal de Guerra de Pernambuco. (1854 – 1864). 2019. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Departamento de História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | On November 7, 1831, the enactment of a law determined that all enslaved Africans who entered the territory of Brazil after that date would be considered free. However, before acquiring their effective freedom, they should be “rented in squares to private individuals of known establishment and probity” or to serve as freedmen in some public institution “of sea, fortresses, agriculture and crafts” for a period of 14 years. as justification for its adaptation to the Empire's daily life. In Pernambuco, one of the public institutions that most received free Africans, it was the Arsenal de Guerra (War Armory), enrolled in this institution, until the year of 1856, more than 92 africans. The Arsenal (Armory) board received from the provincial government an amount of 240 réis per free African to clothe, heal and feed them. - a value reputed by the directors themselves as insufficient to cover these expenses. Most free Africans had no fixed function and could work both in workshops, in manufacturing, and in maintenance work in the building where the arsenal operated. Go, supported by various documents bequeathed by the Arsenal de Guerra (War Armory) bureaucracy, whose collection belongs to the Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE) (State Public Archive Jordão Emerenciano). The purpose of this paper is to analyze the types of services, working conditions and resistance of free Africans in the Arsenal de Guerra de Pernambuco (War Armory of Pernambuco) from 1854 to 1864. |
Resumo: | Em 7 de novembro de 1831, a promulgação de uma lei determinou que todos os africanos escravizados que entrassem no território do Brasil, após aquela data, seriam considerados livres. No entanto, antes de adquirirem a sua liberdade efetiva, eles deveriam ser “alugados em praças a particulares de estabelecimento e probidade conhecida” ou servir como libertos em alguma instituição pública “de mar, fortalezas, agriculturas e de ofícios”, pelo período de 14 anos, como justificativa para sua adaptação ao cotidiano do Império. Em Pernambuco, uma das repartições públicas que mais recebeu africanos livres, foi o Arsenal de Guerra, sendo matriculados nessa instituição, até o ano de 1856, mais de 92 africanos. A diretoria do arsenal recebia do governo provincial uma quantia de 240 réis por africano livre para vesti-los, curá-los e alimentá-los – um valor reputado, pelos próprios diretores, como insuficiente para custear essas despesas. Grande parte dos africanos livres não possuíam uma função fixa e podiam trabalhar tanto nas oficinas, produzindo manufaturados, como em serviços de manutenção do prédio onde funcionava o arsenal. Sendo assim, apoiada em diversos ofícios legados pela burocracia do Arsenal de Guerra, cujo acervo pertence ao Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), o presente artigo tem como proposta analisar os tipos de serviços, as condições de trabalho e a resistência dos africanos livres no Arsenal de Guerra de Pernambuco, no período de 1854 a 1864. |
URI: | https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1806 |
Aparece nas coleções: | TCC - Licenciatura em História (Sede) |
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