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Título: Métodos para estudos de área de uso de serpentes da Floresta Atlântica.
Autor: Lima, Luiz Filipe Lira
Endereco Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8555166529926373
Orientador: Santos, Ednilza Maranhão dos
Endereco Lattes do orientador : http://lattes.cnpq.br/5812920432455297
Palavras-chave: Cobras;Rastreamento;Ecologia;Herpetologia
Data do documento: 3-Fev-2020
Citação: Lima, Luiz Filipe Lira. Métodos para estudos de área de uso de serpentes da Floresta Atlântica. 2020. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2020.
Resumo: São poucos os pesquisadores que se propõe a trabalhar com estudos de área de uso para serpentes e esse número torna-se ainda mais reduzido quando se trata da Mata Atlântica do Nordeste do Brasil. Esses estudos são necessários para entender o espaço ocupado por esses animais e assim delinear melhor as ações de manejo e conservação. As serpentes são de grande relevância na manutenção das florestas principalmente devido a sua atuação como biocontroladoras e na Mata Atlântica ocorre cerca de 350 espécies, porém informações sobre a história de vida são bem embrionárias. Esse trabalho teve como objetivo listar e avaliar os métodos para estudos de área de uso com serpentes, evidenciando questões práticas e de custo, bem como qualidade de vida do animal. Concomitantemente, testamos o uso do pó luminescente em espécies de serpentes que ocorrem no Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife/PE. A pesquisa inicial foi de base secundária, através de buscas por publicações em plataformas online. No período de agosto de 2016 a março de 2017 foram realizadas as coletas, utilizando buscas ativas e passivas, para essa utilizou-se armadilhas de interceptação e queda. Os animais foram sexados, medidos, pesados e posteriormente soltos. Durante a noite com uso de uma lanterna os rastros eram identificados e medidos. Um total de 32 artigos foi avaliado, a maioria de localidades fora do Brasil e em ambiente artificial. Os métodos de captura e recaptura não se mostraram eficientes quando comparados aos de rastreamento, no que se refere as rotas obtidas, mas esses métodos, especificamente a radiotelemetria, como é utilizada para serpente, mostro-se mais invasivo, causando injurias ao animal. Foi possível testar o pó em 14 indivíduos, esses distribuídos em nove espécies, reconstruindo as rotas registrando melhor os locais de uso. Todavia o ambiente de floresta por ter muitos obstáculos como folhas, galhos e troncos revelou que o uso do pó não foi tão eficiente, já que pelos obstáculos e umidade os vestígios desapareciam, possivelmente em área aberta essa metodologia possa ser mais interessante que possuam hábitos terrestres.
URI: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3807
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